domingo, outubro 21, 2007

Sem margem para dúvidas

Estádio do Grupo Desportivo, em Peniche.
Árbitro: Sandro Soares, de Leiria
Assistentes: Rodolfo Deyllot e Nelson Salgueiro
Peniche - Hélio; Ferreira, Laranja, Ricardo Viola e Emanuel; Baba (Silvestre, aos 66m), Paulo Neves (Márcio, aos 77m) e Bruno Costa; Paulinho, Ruben e Silva (Rui João, aos 71m).
Suplentes não utilizados: João Miguel, Vasco, Magnusson e Hugo.
Treinador: Bastos Lopes
Alqueidão da Serra - Domingos; Énio, Norton, Rui Oliveira e Renato (Lamicha, aos 60m); Stroga, Rachida e Nine; Pimenta, Silva e Pauleta (Bruno Sardinha, aos 54m).
Suplentes não utilizados: Ricardo, Spala, Joel e Plim.
Treinador: João Carvalho
Ao intervalo: 4-0
Golos: 1-0 por Paulo Neves, aos 12m; 2-0 por Paulinho, aos 15m; 3-0 por Baba, aos 36m; 4-0 por Paulinho, aos 44m; 4-1 por Pimenta, aos 51m; 5-1 por Márcio, aos 87m.
Acção disciplinar: amarelos para Oliveira (54m), Énio (68m), Silvestre (69m) e Estroga (82m).
Não há dúvida que a “nau penichense” entrou a todo o vapor, baralhando, bem cedo, toda a estratégia da “armada” contrária que, quando tentava a reorganização, já tinha dois “rombos” para remendar. Efectivamente, à passagem dos quinze minutos a equipa de Bastos Lopes já tinha uma vantagem de dois golos. Ao minuto 12, Baba marca o canto e, em lance estudado, Paulo Neves escapa a todos e cabeceia para o golo. Três minutos depois, novo teste e, de novo, nota máxima. Ruben marca o livre e Paulinho a dizer sim à bola e Domingos sem nada poder fazer. Os comandados de João Carvalho tentavam libertar-se desta pressão inicial mas denotavam muita dificuldade em fazê-lo. É verdade que, por alguns minutos, ainda subiram mais no terreno mas também não souberam ou não puderam empurrar o adversário na tentativa de reequilibrar pelo que a preocupação da defensiva local era mínima e Hélio não passava de mero espectador. Não foi por isso de admirar que, a partir da meia-hora, os locais recuperam o ritmo inicial e voltámos a assistir a jogadas bem gizadas que, nem sempre, conheceram o final desejado. Baba que muito tinha porfiado, finalmente chegava ao terceiro golo. Um excelente trabalho de Ruben pela direita, coroado com um excelente golo. Cruzamento perfeito e Baba só teve de dizer “sim” à bola. E a primeira parte só pararia ao quarto golo, apontado por Paulinho, mas não sem que faltassem momentos para ampliar os números. No segundo tempo tudo foi diferente. Ou porque não havia necessidade de continuar a um ritmo tão elevado por parte dos locais, ou porque houve reajustamentos nos visitantes, a segunda parte teve outra história. E diremos que houve os dois condimentos. O primeiro vai para a atitude do Alqueidão que regressou como se nada tivesse acontecido e Pimenta, logo ao minuto 49, atira estrondosamente à barra, falhando o primeiro golo. Mas o prémio desta postura não tardaria e, dois minutos, o mesmo jogador marca mesmo. Boa jogada pela esquerda, passa os centrais e, perante Hélio, apenas teve de escolher o melhor lado. O momento permitiu novo fôlego e ainda criou alguns embaraços à defensiva local que, então, mostrou que também sabe ter cabeça fria e muita serenidade neste sector. Afinal, Bastos Lopes tem, efectivamente, um bom colectivo que mostra boa saúde. De realçar que os visitantes nunca viraram a cara à luta, demonstrando grande garra e estando mais próximos do seu valor no que à segunda parte diz respeito. Só que o golo obtido não passou de um mero acidente para os locais que voltaram não a dominar a partida mas a controlá-la. O encontro estava decidido e o Peniche, mais tranquilo, limitou-se a gerir o tempo e, apesar de uma ou outra oportunidade, apenas ao minuto 87 o marcador voltaria a funcionar. E o prémio seria para o goleador Márcio, entrado minutos antes. Os locais foram convincentes e inteligentes na construção do triunfo frente a um Alqueidão sem grandes soluções de banco, nesta partida, por parte do seu técnico.Boa arbitragem.

2 comentários:

  1. O segundo golo do Peniche foi marcado pelo Laranja... O paulinho só marcou 1, o 4-0.

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  2. Comentários para quê?
    O Peniche não trabalha à Distrital... Trabalha à Nacional!
    Vê-se no futebol que pratica e na condição física dos seus atletas.

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Moderação e bom senso é o que se pede!
Difamações e picardias valerá apena?

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