Vitória caseira sem contestação...

F.Vinhos 3-Guiense 1

FIG. VINHOS: Telmo; Catrau, Renato, (“Capitão”), Toni e Joel, Beto, Matine e Tendinha;Futre, Ferraz e Camisas.

Substituições: Paulo Nunes por Joel (por lesão, aos 62’); Beto por Paulo César (82’) e Ferraz por Russo (92’).

Suplentes não utilizados: Eduardo; Ângelo e Rafael.

GUIENSE: Trindade; João do Toco, Tiago Silva, Pedro Simões e João Roldão; Bruno Martins (“Capitão”), João Carlos, Hugo Monteiro; Fabinho, Joel e João Pedro.

Substituições: João Carlos por Tiago Marques (64’), João Pedro por João Vasco (64’) e Hugo Monteiro por Pedrito (76’).

Suplentes não utilizados: Tiago Gomes; Simão, Valter e Ruben.

ÁRBITRO: Luciano Gonçalves, auxiliado por Diogo Silva e Luís Calado.

A vitória figueiroense não sofre contestação. Ao contrário do técnico António Sintra que no final do jogo ouviu algumas frases menos abonatórias da parte dos adeptos guienses.Quanto ao jogo, a equipa da casa entrou melhor e logo aos 9 minutos abriu o marcador através de uma “bomba” de Futre na cobrança de um livre directo a meio do meio campo. Trindade pareceu-nos mal batido.Aos 18’ Ferraz desperdiça uma oportunidade flagrante numa recarga só com o guarda-redes pela frente.A partir daqui, o Guiense tomou conta do jogo e Joel fez a vida negra à defesa figueiroense, não conseguindo, no entanto, marcar. A vantagem que a equipa da casa levou para o intervalo, embora aceitando-se, afigurava-se injusta para o Guiense que, por várias vezes podia ter chegado ao empate.Na segunda parte, a defesa figueiroense rectificou as marcações, principalmente ao perigoso Joel, e o Guiense – embora dominando a meio campo – não criava oportunidades de golo. Domínio que, diga-se, era consentido de forma inteligente pois não podemos esquecer que na equipa da casa faltavam três dos seus mais experientes jogadores (Zé Napoleão, Tó Alves e João Pais) e que lá na frente estavam três jogadores que de um momentos para o outros podem desequilibrar, para mais muito bem apoiados por Tendinha, o “homem do jogo”.E foi o que aconteceu, aos 68’, Tendinha faz o 2-0, depois de uma assistência milimétrica de Ferraz e, 4 minutos depois, o 3-0, novamente por Tendinha, num voo espectacular.Aos 81’, o Guiense fez o seu – merecido – golo de honra, num excelente pormenor de Pedro Simões, no seguimento de um canto a fazer um espectacular chapéu a Telmo. Com 9 minutos para jogar, o Guiense acreditou que ainda podia dar a volta ao marcador e João Vasco – que entretanto havia entrado – veio dar nova dinâmica à equipa. Ainda assim, seria a Desportiva que estaria mais perto de marcar – por três vezes – sempre em lances de contra-ataque.No final, vitória justa da Desportiva, embora a diferença mínima se afigurasse mais justa.No Guiense, destaque para Hugo Monteiro e João Vasco. Na Desportiva, Matine esteve muito bem, mas Tendinha foi o melhor em campo.Excelente arbitragem de Luciano Gonçalves e seus auxiliares

Carlos Santos (Jornal A Comarca)

Fonte: www.oderbie.com