segunda-feira, julho 27, 2020

Tiago Marques vai treinar Iniciados da AD Pedro Roma

Tiago Marques é o treinador escolhido pela Associação Desportiva Pedro Roma para treinar a equipa de Iniciados A, função na qual terá como adjunto Marco Neves.

segunda-feira, julho 20, 2020

Oito renovações e três aquisições no ID Vieirense

Depois de ter feito uma época de 2019-2020 tranquila, o Industrial Desportivo Vieirense está já a preparar a próxima temporada, numa época em que continuará a ter ao leme Luciano Silva.
Para além do treinador, o clube anunciou já a renovação de Sérgio Letra, Rúben Lopes, Gerson Silva, Luís Carlos, Diogo Freitas, Macsoel Silva, Hugo Ribeiro e André Lourenço, para além das aquisições de Gonçalo Oliveira (ex-GAU/Bajouca), Ricardo Carpinteiro e Artur Sousa (ex-UDRC Matamourisca).
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Plantel ID Vieirense 2020-2021 (Em Actualização constante)
Renovações: Sérgio Letra, Rúben Lopes, Gerson Silva, Luís Carlos, Diogo Freitas, Macsoel Silva, Hugo Ribeiro e André Lourenço
Entradas: Gonçalo Oliveira (ex-GAU/Bajouca), Ricardo Carpinteiro e Artur Sousa (ex-UDRC Matamourisca)
Saídas:
Treinador: Luciano Silva.

João Paulo Francisco assume desafio de treinar Peniche

Antigo jogador regressa na “pele” de treinador e com o propósito de estabilizar o clube nos campeonatos nacionais. Possibilidade de competir no Campeonato de Portugal ainda está em aberto, mas se a equipa ficar na Divisão de Honra o objectivo passa pela subida,.
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João Paulo Francisco é o novo treinador do Peniche, sucedendo no cargo a Mário Serpa, que conduziu a equipa ao 4º lugar da Divisão de Honra distrital da época passada.
O clube ainda aguarda confirmação sobre qual o escalão em que irá competir em 2020/21, mas o técnico garante estar “motivadíssimo” para o desafio que lhe foi apresentado.
“É um desafio interessante e tem sido positivo sentir a entrega e a vontade da Direcção do clube de dar condições para tentar não falhar com os atletas. Ao contrário do que acontece nalguns clubes, o Peniche quer continuar a cumprir com a palavra”, nota o técnico, de 48 anos, que esteve um ano parado depois de ter orientado o Ponterrolense em 2018/19, nos distritais de Lisboa, e que volta a uma casa bem conhecida.
O antigo defesa esteve quatro temporadas no clube como jogador e com duas subidas à antiga 2ª Divisão B (1991/92 e 1997/98), pelo que assume um carinho especial pelo Peniche.
“Acabo quase por ser da terra e este é um clube que me deu alegrias enquanto jogador. Além disso, é um clube com história e vontade de estar mais acima, o que é muito motivador”, sintetiza.
Para João Paulo Francisco, a indefinição sobre o escalão em que a equipa vai participar é o grande obstáculo à definição do plantel, embora a “ambição de vencer seja a mesma”.
“Ainda não sabemos se vamos jogar no Campeonato de Portugal ou na Divisão de Honra de Leiria. O projecto pode ser nacional ou distirtal e isso condiciona as contratações. Mas, mesmo que joguemos no distrital, o objectivo é cimentar o clube a um nível superior”, esclarece o treinador, que conta ver a situação definida nos próximos dias, até porque terminou o prazo para as inscrições e entrega de documentação na FPF na passada segunda-feira.
Elogiando modelos de gestão de clubes como o Peniche e o Caldas, “que apostam nos valores locais”, João Paulo Francisco tem um percurso ligado à formação. Nos juniores do Torreense treinou vários caldenses na 1ª Divisão nacional, nomeadamente Cascão, Januário e Clemente, além do nazareno Stephen Eustáquio (P. Ferreira).

Escola de Futebol do Benfica nasce na Ranha


Dos mesmos promotores da Benfica Escola de Futebol Mata Mourisca (Pombal) e da Benfica Escola de Futebol Vinha da Rainha (Soure), vai nascer a Benfica Escola de Futebol da Ranha, no concelho de Pombal. A escola irá desenvolver a sua actividade no Parque de Jogos da Ranha, em parceria com a Associação Desportiva local e no âmbito do projecto ‘Renascer Ranha’. 
 A escola será dirigida a crianças e jovens de ambos os sexos com idades compreendidas entre os 4 e os 16 anos, abrangendo por isso todos os escalões. O início das actividades está previsto para Setembro deste ano, mas até lá a escola irá “realizar captações dentro das limitações de condições de segurança no âmbito da pandemia covid – 19”, pelo que “em breve” será disponibilizada mais informação.
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Clube quer parceria  a ganhar asas
O presidente da Associação Desportiva da Ranha congratula-se com a parceria e o renascimento do clube. “Durante demasiado tempo a nossa associação não teve os seus jovens jogadores a pisar o nosso relvado, e achamos que é altura de voltarmos a dar oportunidade aos jovens independentemente de género ou idade. Uma das nossas bandeiras desta nova direcção é criar condições e desenvolver novos talentos. O Benfica apresentou um excelente projecto e como tal decidimos que era o que a Ranha necessitava, nascendo assim a Escola de Formação do Benfica da Ranha. Esperamos que em parceria com esta instituição e preservando a identidade e história da nossa querida Ranha possamos criar grandes talentos, fomentar o desporto entre os nossos jovens e voltar a fazer a nossa associação uma amostra do melhor do desporto distrital”, sublinhou João Pedrosa, num comunicado partilhado nas redes sociais.
 E acrescenta: “Queremos rapazes e raparigas a ganharem gosto pela nossa associação, assim como pelo desporto. Neste momento, vivemos nu­ma situação muito delicada devido à covid-19, e pensando nesta situação estamos a preparar as condições para se realizarem em breve captações de jovens”.
 Recorde-se que o campo da Ranha esteve inactivo durante muito tempo, mas uma nova direcção recuperou o campo para a prática desportiva.

“Se as negociações com os investidores não correrem bem será o fim da UD Leiria SAD”

A UD Leiria SAD vive momentos de grande incerteza e até de alguma “angústia”, isto porque as negociações para a aquisição daquela Sociedade Anónima Desportiva por parte de um grupo de investidores têm-se arrastado no tempo, sem que haja certezas e clarificação em relação ao futuro.
Recorde-se que um grupo de investidores tem estado em conversações com os responsáveis da UD Leiria SAD desde Fevereiro deste ano, no sentido de viabilizar a aquisição, num processo que tem tido como intermediários Júlio Mendes e Armando Marques, ex-dirigentes do Vitória SC (Guimarães).
 Ao Diário de Leiria, no início do mês de Junho, Armando Marques confessou mesmo ter um “projecto ambicioso e de crescimento” para a UD Leiria SAD, admitindo na altura faltarem limar algumas arestas para a consumação do ‘casamento’ entre as partes.
 Mais de um mês depois destas declarações, o cenário não se modificou, já que ainda não foi oficializada a aquisição da SAD, o que tem levantado algumas interrogações junto dos adeptos unionistas.
 Apesar de a aquisição ainda estar em curso, o médico João André Silva, um dos sócios que liderou o processo junto dos potenciais investidores, confessa que os tempos actuais são angustiantes por ainda não haver uma luz ao fundo do túnel, e adianta mesmo não haver um plano B: “Se as negociações com os investidores não correrem bem será o fim da UD Leiria SAD. Não há outra solução porque a actual administração não tem dinheiro para dar continuidade ao projecto e não há alternativas”, disse.
 Ainda assim, o médico mostra-se esperançado. “Aquilo que eu sei é que há um processo de regularização contabilístico que foi muito demorado. Acredito que a conclusão das negociações estará por dias, quem sabe ainda esta semana”, adiantou.
 João André Silva acrescenta ainda que actualmente “não está por dentro do processo”, mas o que sabe é que se está “à espera que um ROC [Revisor Oficial de Contas] aprove a contabilidade e que dê luz verde para que se avance para uma assembleia que permita a compra da SAD”. 
 Além disso, o médico adianta que foi feita uma pré-inscrição junto da Federação Portuguesa de Futebol para a participação da UD Leiria SAD no Campeonato de Portugal na próxima época, mas sublinha que o futuro da equipa sénior ficará pendente de as negociações com os investidores chegarem a bom porto.
O Diário de Leiria tentou contactar Armando Marques, mas até ao final da edição não obteve qualquer resposta.
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Clube mantém-se atento
Nuno Cardoso, presidente da UD Leiria (clube) - que detém uma participação de 40% na SAD -, instado a tecer algum comentário em relação ao actual momento, disse que apenas o irá fazer em “sede própria e aos sócios”, ou seja, na assembleia-geral do clube que vai ter lugar no próximo dia 24 de Julho. 
Em relação à possibilidade de o clube poder vir a avançar com uma equipa sénior na distrital caso a SAD seja declarada insolvente, tendo em conta as dívidas que ascendem a 2 milhões de euros, Nuno Cardoso diz que para já esse cenário não se coloca. “Não é uma hipótese que esteja em cima da mesa, o que não quer dizer que os sócios não decidam de outra forma”, rematou.|

terça-feira, julho 14, 2020

Entrevista de António Carvalho ao O Portomosense

“É muito raro encontrar uma terra que tenha tantas pessoas ao longo da época a ir ver o futebol como no Alqueidão”
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António Carvalho é presidente e o sócio número 1 do CCR Alqueidão da Serra e é com orgulho e emoção que ao longo desta entrevista fala do clube, mas também de toda a comunidade que o envolve. Foi presidente entre 2000 e 2014, depois esteve um período como vice-presidente entre 2016 e 2018 e voltou a ser presidente em 2018, cargo onde se mantém até hoje e onde, recentemente, lhe foi renovada confiança para um novo mandato.
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Lembra-se do momento em que se tornou pela primeira vez presidente e quais eram os seus objetivos?
A primeira vez foi em maio de 2000 e fundamentalmente porque já era a quarta assembleia que existia e não havia direção, estando iminente a entrega das chaves para dissolver o clube. Esta foi a razão, não tinha nada previsto para o clube nem estava a fazer conta, nunca me tinha passado pela cabeça vir a assumir a presidência. Mas durante essa assembleia passou-me pela cabeça a ideia de vir a formar uma direção e por isso propus que me dessem 15 dias para pensar se tinha condições ou não, se conseguia reunir um grupo de pessoas para me candidatar e assim foi. Passado 15 dias apareci.
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Como é que um presidente se aguenta tanto tempo à frente de um clube, é por amor ou porque não tem aparecido mais gente para dar continuidade?
 Talvez tudo junto. Nós para fazermos coisas é necessário querermos e eu depois de entrar para a direção senti-me bem, escolhi um grupo de pessoas que me acompanhou quase sempre, algumas delas estiveram os 14 anos comigo. Nunca tive qualquer situação em que alguém saísse da direção por divergência de ideias ou de algum modo chateado e digo isto com alguma alegria porque quem está num lugar destes precisa saber ouvir a opinião dos outros, mesmo quando são contraditórias, e aceitá-las. Não é fácil, mas existe, em contrapartida, uma coisa pelo menos tão grande como essa: o nosso amor ao clube.
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Qual é a relação que tem com a estrutura e com os adeptos?
A relação com os adeptos foi sendo ganha no dia a dia. Com o passar dos anos, as pessoas vão compreendendo que, no fim de contas, todos nós fazemos parte de um conjunto em que cada um é uma pequena célula. Portanto, eu não sou presidente, como dizia alguém do futebol nacional, eu estou presidente. Neste momento cabe-me a mim, portanto tenho de dar continuidade a uma vida que o clube já tinha, de décadas, e em que lutei para que mantivesse os valores positivos. Depois, temos sempre o desejo de fazer algo e isso deu-me forças para criar cada vez um bocadinho mais. Hoje se olhar para trás, sinto-me contente com aquilo que fiz.
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O que falta fazer de mais urgente?
Muita coisa, isto é um trabalho contínuo. Nós nunca nos embebedámos com o que estava feito. É claro que aparecem sempre pessoas a dizer que o Centro é só futebol, mas é o que eu digo: se aparecer alguém credível a dizer que vem para a direção e que vai fazer outra área de serviço, eu digo para aparecer porque é um clube aberto. Perguntou-me quando vinha a entrar se o bar está aberto e muita gente diz que gostava que estivesse e eu digo que podem criar uma estrutura para abrir o bar, mas não podem pedir a pessoas da minha idade (a minha idade ótima já passou, também a gastei cá dentro), a darem esse contributo. Isto é uma casa aberta, cada pessoa tem ideias e têm aqui um espaço para dinamizar.
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Os alqueidoenses vivem o futebol de forma apaixonada?
Vivem. Não encontramos ou é muito raro encontrar uma terra que tenha tantas pessoas, por regra e de uma forma regular ao longo da época, a ir ver o futebol como o Alqueidão. Temos uma equipa de camadas jovens, uma equipa sénior e veteranos e toda a gente que queira agrupar-se ao domingo de manhã, pode utilizar as instalações sem ninguém se opor. Penso que no concelho é o único assim. O Alqueidão vive efetivamente o futebol porque é uma vivência de toda a vida. Alguns começam nas camadas jovens, depois têm uma extensão nos seniores e alguns que não passam pela parte sénior, aparecem nos veteranos, mas com os ensinamentos que receberam antes.
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Sabemos que uma das suas batalhas é a valorização do estatuto de dirigente, essa batalha está ganha ou não?
A primeira vez que eu ouvi falar no estatuto de dirigente foi com o Júlio Vieira [ex-presidente da AFL e atualmente nos órgãos da Federação Portuguesa de Futebol] e o Júlio, com a sua abertura e com as suas ideias novas, levou-me a perceber que isso era importante. Depois, ouvi na candidatura do atual presidente da Câmara, que não sei se representa o espírito que o Júlio queria transmitir porque não vi nada em concreto. O que eu pedia era que levassem as associações e dirigentes a contribuir quando lhes diz respeito. Mas que fique claro, em assembleia municipal, já ouvi falar em valores monetários, e eu nunca falei em valores. Não quero receber nada, o que eu queria era que quando eu tivesse um problema, ter a possibilidade e estar legitimado para ligar ao vice-presidente e ao presidente da Câmara para falar com eles. Isso para mim era fundamental. Tantas vezes fui à Câmara e não estava lá a pessoa com quem queria falar e nem sempre nos momentos em que quis falar via telefone me atenderam, vou acreditar que não puderam. É sempre uma limitação. O estatuto do dirigente, e creio que terá sempre que ser criado mais tarde ou mais cedo, é para dar alguma legitimidade e valorização do trabalho que é feito, porque isto é um trabalho brutal. Quem está neste cargo, não tenha ilusões, vai dar o seu tempo, o tempo da família e vai dar dinheiro para estar aqui.
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Com todo esse trabalho, quanto tempo quer ficar no CCR Alqueidão da Serra?
Já não cumpri o que tinha prometido no penúltimo mandato em que tinha dito que não me candidatava mais e agora fiquei cá. Há momentos em que é difícil, e agora com a COVID-19, com uma época desportiva que nem chegou ao fim, com um ano que ainda se apresenta mais difícil porque não vamos ter tasquinhas, é uma situação complicada. Não lhe sei dizer se continuarei depois deste mandato.

Daniel Gregório e Rodolfo Simões reforçam GRAP

O GRAP anunciou mais dois reforços para a temporada 2020-2021. Tratam-se do defesa Daniel Gregório, ex-GDR Boavista e com passagens por Esperança de Lagos, Portimonense e UD Leiria , e Rodolfo Simões, formado  no Sporting e com passagens pelo de Académico Viseu, Naval, Mirandela, Anadia, Lusitano VRSA, Felgueiras e SC Beira Mar.

Plantel do GRAP 2020-2021 (Em actualização constante)
Permanências: Lomba, Lagoa, Cédric Jorge, Luís Bernardino, Vieirinha, Miguel Ferreira, Alexandre Cruz, Pedro Domingues, Dany Marques, Mocheco, Bruno Centeno, Bruno Cepeda.
Aquisições: Diogo Sá (ex-Académica Sub 23), João Agrela (ex-Penalva do Castelo), João Capão e Daniel Gregório (ex-GDR Boavista), Rodolfo Simões (ex-SC Beira Mar)
Saídas: André Amores (AC Marinhense), Rui Pedro (AR Meirinhas), Cristiano Matos (SCL Marrazes).
Treinador: Marco Aurélio.

Aposta na formação é a prenda reservada para os 80 anos do GRAP

O Grupo Recreativo Amigos da Paz (GRAP), dos Pousos, comemora amanhã 80 anos de vida num cenário marcado pela incerteza provocada pela pandemia da covid-19. Por isso mesmo, a direcção do clube decidiu não realizar quaisquer comemorações de aniversário, à excepção de uma missa, amanhã, às 20h00, em memória dos sócios já falecidos, seguindo-se a entrega de uma palma no cemitério.
 Apesar do cenário actual, a direcção do GRAP acredita que o futuro passará pela aposta na formação, pelo que gostaria que fosse possível, na próxima época, fazer subir duas ou três das suas equipas da formação aos campeonatos nacionais. 
 “A nossa principal aposta é mesmo na formação, mas actualmente comemoramos o aniversário num momento de grande incerteza. Os atletas querem todos voltar mas as respostas não incertas e não está nada definido sobre o que vai acontecer”, sublinhou o presidente da direcção, Manuel da Ponte.
 Ainda em relação ao futuro, o dirigente diz que o clube está “a trabalhar para que, quem vier a seguir, encontre o GRAP melhor em relação ao que estava”. “Objectivo é sempre melhorar, e isso passa por ter mais e melhores atletas, termos melhores condições, nomeadamente na aposta que estamos a fazer no departamento médico”, explicou. 
 A comemoração dos 80 anos coincide com outro marco histórico do clube, já que o GRAP irá marcar presente pela primeira vez na sua história numa competição nacional em seniores. “A subida é uma recompensa de todo o trabalho realizado. Era um objectivo já de alguns anos de muitos sócios. Conseguiu-se e coincidiu com os 80 anos, pelo que foi uma conjugação perfeita”, contou Manuel da Ponte. 
 Para o dirigente, os 80 anos do GRAP representam “um marco do esforço de todos aqueles que contribuíram para que o clube chegasse até aqui”, acrescentando que “é sinónimo da força que o GRAP teve para superar tudo”.
 Ao nível de infra-estruturas, o emblema que tem três modalidades em competição (futebol, futsal e futebol de praia) está a apostar na remodelação da sua sede que assim “terá outra dignidade” e que poderá ser “usufruída pelos atletas”, algo que “não estava a acontecer até aqui”. 
 “Vai ser um ponto de encontro de adeptos e jogadores”, concluiu Manuel da Ponte.|

Boavista não deverá avançar com uma equipa sénior na próxima época

O Grupo Desportivo e Recreativo da Boavista não deverá avançar com uma equipa sénior na próxima época devido a dificuldades financeiras provocadas pela pandemia. O emblema axadrezado da freguesia da Boa Vista ascendeu à Divisão de Honra distrital na época 2018/2019 e duas temporadas depois deverá então colocar um ponto final na sua presença no principal escalão do futebol leiriense.
 Ao Diário de Leiria, o presidente do GDR Boavista confirmou a possibilidade de não ser criada uma equipa sénior, e explica que o futuro do clube não pode ser colocado em causa: “Os clubes da dimensão do GDR Boavista passam por imensas dificuldades, e nesta fase de pandemia o cenário piorou ainda mais. Não nos podemos esquecer que, a este nível, os clubes praticamente não têm receitas e vivem muito da boa vontade das pessoas, mas ao mesmo tempo as despesas são constantes e não param de aumentar”.
 Por tudo isso, André Gameiro diz querer ouvir os sócios e os restantes membros da direcção para depois tomar uma decisão, assumindo que a probabilidade de extinção da equipa sénior é de “90%”. “Vamos dar um passo atrás para reflectirmos e dar prioridade a outros projectos”, disse, acrescentando que o objectivo próximo é “melhorar a zona dos balneários e do bar”, e “criar uma bancada”.
 Exemplo de que o fim do futebol sénior na Boa Vista pode estar próximo é o facto de vários jogadores que faziam parte do plantel já se terem comprometido com outros emblemas, tendo em conta a incerteza em relação ao futuro no GDR Boavista.|

sexta-feira, julho 03, 2020

Hélder Nunes: "Vamos continuar a apostar na formação"

O presidente do Ginásio fez um balanço dos dois anos de mandato e em entrevista ao REGIÃO DE CISTER lançou os dados para uma nova candidatura. Hélder Nunes deverá recandidatar-se ao cargo na Assembleia-Geral, que deve realizar-se em julho.
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REGIÃO DE CISTER > Vai recandidatar-se ao cargo de presidente?
Hélder Nunes > Estamos a reunir condições para preparar uma nova candidatura. Pretendemos fazer um trabalho de melhoria contínua a nível desportivo, formativo e social, para tornar o clube estruturalmente mais forte para chegar a patamares superiores.
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RC > Que balanço faz dos dois anos em que lidera o clube?
HN > Foram quase dois anos de muita aprendizagem, muitas trocas de ideias e sobretudo muito consenso entre os elementos que comigo abraçaram este projeto, tais como funcionários do clube e os que não pertenceram aos orgãos sociais do clube, mas cuja participação foi determinante. Também os treinadores e jogadores foram sempre parte das soluções.    
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RC > O que fica por fazer neste primeiro mandato?
HN > Dar melhores condições aos sócios, conseguir melhorar infraestruturas, redimensionar todo o projeto de clube, melhorar estatutos... Mas também tivemos grandes vitórias como a certificação da FPF, a Bandeira da Ética, o trabalho desenvolvido no âmbito do impacto social, a plataforma informática de gestão desportiva, a vertente formativa para pais, adeptos, jogadores, treinadores e dirigentes.  
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RC > Duas épocas estáveis da equipa principal na Honra distrital. O Ginásio não ambiciona a subida aos nacionais?
HN > A Direção do Ginásio entende que não é proveitoso subir aos nacionais para voltar a descer no ano seguinte. A manutenção nos nacionais exige outro tipo de estruturas desportivas e financeiras que neste momento o clube não tem. Ambicionamos sempre os nacionais, mas se pudermos vamos ganhar tempo, criando estrutura para podermos permanecer no escalão.
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RC > Quais os planos para a nova época?
HN > Pretendemos ter os mesmos escalões da época passada, ficando por definir o número de equipas a criar. Já há equipas técnicas e jogadores confirmados que brevemente vão ser apresentados.
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RC > A aposta do clube vai passar pela formação?
HN > O Ginásio vai continuar a apostar na formação para integrar a equipa sénior. Nesta época a equipa principal teve 13 atletas cuja formação foi feita essencialmente no clube. Teremos sempre que recrutar alguns jogadores fora deste âmbito para conseguirmos ter equipas competitivas e para colmatar lugares específicos na equipa que não poderemos preencher com a formação. Não pela qualidade dos atletas, mas porque alguns deles vão para a universidade ou porque a vida laboral não permite continuar.
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RC > Quais foram os maiores impactos da Covid-19 no clube?
HN > Não permitiu a realização da 20.ª edição do torneio da fúria, a festa de encerramento da época, a participação nos Santos Populares, o campo de férias, a participação na feira de São Bernardo. Estes são eventos nos quais o clube iria ter receitas para fazer face a dívidas contraídas. Falta ainda saber como vão decorrer as inscrições para a próxima época. O Ginásio iniciou esta época a atribuição de bolsas aos atletas cujas famílias têm dificuldades no pagamento das quotas de inscrição. Estamos a estudar possibilidade de alargamento desta atribuição a mais famílias talvez com parceria de outras entidades.
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RC > O que falta para o Ginásio recuperar a mística de outros tempos?
HN > Os adultos, tirando honrosas exceções, limitam-se a ir ver os jogos do filho ou do neto e na segunda-feira perguntam qual foi o resultado dos seniores. Há condições que temos de melhorar mas estamos a trabalhar nesse sentido juntos das entidades competentes. Tem de ser mostrar às pessoas que o Ginásio é uma organização que pretende estar envolvida na sociedade nos planos desportivo, formativo, ético e social. Se conseguirmos que grande parte dos jovens passe na formação do clube seguramente teremos mais pessoas ligadas ao clube novamente.

Rafael Raimundo - Região de Cister

Filipe Silva vai treinar Iniciados B do AC Marinhense

Filipe Silva é o novo treinador da equipa de Iniciados B do Atlético Clube Marinhense, naquele que é um regresso ao clube da Marinha Grande.

Nuno Coito vai coordenar formação da AD Portomosense

Nuno Coito, técnico com o Grau II - UEFA B é o novo coordenador da formação da Associação Desportiva Portomosense.
O técnico, que conta com passagens por clubes como o GD Peso, GC Alcobaça e CCR Alqueidão da Serra, vai assim iniciar um novo desafio na sua carreira desportiva, numa época, que em paralelo, assumirá o comando da equipa de Juvenis da AD Portomosense.

Um recorde de longevidade

Depois de cumprir o sonho de ser jogador profissional, “Borrego”, como é conhecido no mundo do futebol, desafiou as probabilidades e aos… 72 anos ainda joga na equipa de veteranos do Ginásio.
 “Enquanto tiver pernas para jogar é certo que vou continuar a dar o meu contributo”, garante José António ao REGIÃO DE CISTER, revelando que neste tempo de pandemia sente a falta dos fins de semana desportivos. “Faz-me falta jogar à bola para me manter ativo”, confessa o capitão de equipa. 
Apesar da idade, o esquerdino nota que não tem medo de disputar cada lance com a intensidade de outros tempos. “Umas vezes aleijo-me, mas também ainda faço tremer alguns adversários”, nota o jogador, natural de Vila Viçosa, que joga agora ao lado de João Alegrias, o filho mais velho. “Ele é central e chegamos a jogar muitas vezes juntos e é engraçado porque muitos adversários ficam surpreendidos quando digo que ele é meu filho devido à diferença de idades”, brinca o lateral.
“Borrego” foi um dos fundadores da Associação de Veteranos do Ginásio Clube de Portugal há 30 anos e ainda hoje “joga os seus 45 minutos com muita qualidade”, confirma Rui Alexandre, presidente dos veteranos alcobacenses.
O lateral esquerdo sublinha que estes jogos entre veteranos são um “escape” na sua reforma, considerando ser um jogador que não tem receio de tentar um lance individual. “Se tiver espaço vou no 1x1 com o adversário”, afirma o ex-jogador do Ginásio, confessando ficar  “um pouco triste quando não ganha”. Mas, “no final o que interessa é o convívio”, graceja.
José António tornou-se profissional de futebol ao serviço da U. Leiria, rumando depois ao Marinhense e ao Rio Maior antes de ingressar no Ginásio, em 1979/1980. “Era profissional e sabia que tinha de arranjar um emprego para compatibilizar com o desporto. Então arranjei um emprego numa empresa e vim jogar para o Ginásio”, recorda, contando que o amor ao clube e à esposa, natural de Alcobaça, fez com que se mudasse em definitivo para a cidade.
Em Alcobaça jogou a primeira época orientado pelo nazareno José Adelino, que viria a sair do comando a meio da época, sendo substituído por Artur Santos. “Na época do Artur Santos era capitão de equipa e era o único jogador do plantel que trabalhava e jogava ao mesmo tempo”. “Treinava logo de manhã e ao fim do dia sozinho e à quinta-feira o patrão dava-me folga para ir fazer o treino conjunto com a equipa”, explica o calipolense, que vive há várias décadas em Alcobaça.
“Houve um jogo no municipal que foi do outro mundo. Era um clássico entre Ginásio e Nazarenos (1-0) e de repente apenas vejo os adeptos de ambos os clubes a invadirem o campo, tal era a rivalidade”, relembra o lateral, que representou o clube na 2.ª Divisão nacional (1979 até 1981) e que orientou os azuis à subida à 2.ª Divisão, na época 1989/1990. O ex-técnico comandou a equipa no segundo escalão, e também na 3.ª Divisão e nos distritais.
Nessas equipas estavam atletas com que joga agora, notando ser “um privilégio” ainda hoje jogar com os meninos que treinou. A avaliar pela dedicação e condição física do alentejano de gema, não é de admirar que continue a cumprir os seus 45 minutos. 
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“Borrego” não esquece o duelo com Chalana
Durante as duas temporadas em que Borrego jogou em Alcobaça, o Ginásio recebe o Benfica no municipal e o lateral tem a difícil tarefa de marcar Fernando Chalana, um dos jogadores portugueses mais emblemáticos e com um “jogo de cintura” que fazia tremer os adversários.
“Num lance individual o Chalana veio na minha direção com a bola e eu fiz uma entrada mais agressiva para roubar a bola”, relembra. “No exato momento apenas oiço o técnico Artur Santos (ex-Benfica) a gritar comigo para não fazer entradas daquelas sobre os adversários”, conta “Borrego”, revelando que respondeu de imediato.

Rafael Raimundo - Região de Cister

Jorge Reis reconduzido na presidência do Caldas por mais dois anos

Jorge Reis foi reeleito na noite desta quinta-feira para um novo mandato de dois anos como presidente do Caldas Sport Clube.
O acto eleitoral teve como única concorrente a lista A, cuja composição para a direcção tem apenas duas alterações em relação à que termina mandato, mantendo nove elementos.
Já na Mesa da Assembleia-geral e no Conselho Fiscal há mudança na liderança, passam a ser presidentes, respectivamente, Rui Vinhais e Jaime Feijão.
Na assembleia eleitoral, que decorreu no auditório da Expoeste, marcaram presença 52 associados. A direcção foi eleita com 45 votos favoráveis, quatro brancos e três nulos.

Joel Ribeiro - Gazeta das Caldas

João Capão é reforço no GRAP

João Capão é o mais recente reforço da equipa do GRAP. O médio de 31 anos, que nas duas últimas temporadas representou o GDR Boavista, regressa assim a uma casa que bem conhece, onde fez grande parte da sua formação e onde, já no escalão de Seniores, fez parte quer da equipa de futebol, quer da de futsal.
Para além da contratação de João Capão, o GRAP confirmou também a renovação com mais um jogador, Bruno Cepeda.

Plantel do GRAP 2020-2021 (Em actualização constante)
Permanências: Lomba, Lagoa, Cédric Jorge, Luís Bernardino, Vieirinha, Miguel Ferreira, Alexandre Cruz, Pedro Domingues, Dany Marques, Mocheco, Bruno Centeno, Bruno Cepeda.
Aquisições: Diogo Sá (ex-Académica Sub 23), João Agrela (ex-Penalva do Castelo), João Capão (ex-GDR Boavista)
Saídas: André Amores (AC Marinhense), Rui Pedro (???), Cristiano Matos (SCL Marrazes).
Treinador: Marco Aurélio.

Nazaré Sport Clube nasce para fazer a diferença na formação de jovens talentos

Projecto conta com apoio de investidores franceses e pretende apostar na valorização de futebolistas do distrito, embora tendo por base o concelho da Nazaré. Emblema fundado no início do mês, estreia-se na próxima temporada na AF Leiria, com uma equipa
de juniores e uma equipa de sub-23 que vai competir na 1ª Divisão distrital. Clube vai arrelvar campo de Fanhais, onde terá a sede.
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Fundado no início deste mês, o Nazaré Sport Clube arranca com a prática desportiva na temporada 2020/21, prometendo uma aposta direccionada para a valorização de jovens jogadores oriundos do distrito.
O clube pretende estrear-se em provas oficiais com uma equipa de sub-23, que participará na 1ª Divisão distrital, e uma equipa de juniores, que também inicia a competição no escalão mais baixo da AF Leiria, tendo escolhido Fanhais para instalar a estrutura desportiva.
Aquela localidade da freguesia da Nazaré dispõe de um campo de futebol abandonado, o qual será arrelvado, um polidesportivo, balneários e um bar, sendo que o novo clube aguarda autorização da Câmara Municipal da Nazaré para proceder aos melhoramentos necessários.
Caso a autarquia venha a validar o projecto, o Nazaré Sport Clube antevê ali construir dois sintéticos. Um será destinado ao futebol de 11 e outro ao futebol de 5 e 7, já que o propósito é criar condições para ter todos os escalões de formação em 2021/22.
Apostando num “conceito de formação desportiva de inegável qualidade”, o clube conta com sócios estrangeiros de diversos países, sendo presidido por Joaquim Gonçalves.
Fernando Encarnação, histórico dirigente da U. Leiria, e Carlos Vasco, antigo jogador e treinador do Nazarenos, presidem à Assembleia Geral e Conselho Fiscal, respectivamente.
Mário Costa, antigo coordenador do G. Alcobaça e da Geração Benfica Nazaré (Quinta do Pinheiro), é o responsável pelo planeamento desportivo do novo clube. O treinador garante que o Nazaré Sport Clube “não pretende fazer concorrência com ninguém”, mas, ao invés, afirmar-se como “uma alternativa ao modelo formativo vigente”.
“Pretendemos formar jogadores de qualidade e ajudá-los na transição para o futebol sénior, pelo que a nossa estratégia passa por ter um plantel curto nos sub-23 e utilizar regularmente os juniores no escalão acima”, explica Mário Costa à Gazeta das Caldas.
“Ambicionamos ter equipas atrevidas, que sejam reconhecidas pelos adversários pelo empenho, compromisso e qualidade competitivas”, resume o consultor técnico, justificando a opção de instalar o clube em Fanhais com “as condicionantes do PDM”.
Os dirigentes do clube procuraram terrenos onde fosse possível construir um centro de estágios, mas as limitações de construção levaram a uma mudança de planos. “A zona desportiva de Fanhais está abandonada há anos e tem espaço para ser ampliada, pelo que nos pareceu a melhor solução para darmos início ao projecto”, refere Mário Costa.
O Nazaré Sport Clube tem como cores do emblema e dos equipamentos o amarelo e o vermelho, as cores do município, e pretende “ser capaz de gerar fontes de receita” que tornem o projecto desportivo “sustentável”.
“Não vamos viver de subsídios das autarquias, nem queremos que a formação pague a equipa sénior. Vamos apostar no merchandising para gerar receitas e cada equipa terá o próprio orçamento”, justifica Mário Costa, sublinhando que o novo clube “está aberto a novas modalidades, desde que sejam auto-sustentáveis”.
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Plantéis
O Nazaré Sport Clube vai iniciar, em breve, a constituição dos plantéis e apresentação das equipas técnicas, sendo que a prioridade passa por dispor de treinadores “jovens, que defendam um estilo de jogo atrevido e que valorize o espetáculo”.

Joaquim Paulo - Gazeta das Caldas

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