Após a saída de Paulo Rousseau, o capitão do GRAP, Pedro Solá, assumiu o comando técnico da equipa de forma provisória. Após 3 jogos, a direcção do clube convidou-o a ser o treinador até ao final da época, repto que foi aceite por Pedro Solá.
De opção provisória para solução definitiva. O jogador do GRAP Pedro Solá foi convidado pela direcção do Grupo Recreativo Amigos da Paz (GRAP) para orientar a equipa até ao final da época tendo o capitão da equipa aceite o desafio lançado.
Pedro Solá já tinha orientado o GRAP nas últimas três partidas oficiais dos ‘canarinhos’ de Pousos, após a saída, à quinta jornada, de Paulo Rousseau, que não resistiu ao início de campeonato irregular da equipa, passando agora a ser uma opção definitiva.
Chamado para resolver um problema imediato na orientação da equipa, Pedro Solá alcançou três vitórias em outros tantos jogos oficiais, contra o Portomosense (0-1), SCL Marrazes (0-1) e Castanheira de Pêra (0-1), este jogo a contar para a Taça Distrital.
Satisfeita com as vitórias alcançadas e com o futebol apresentado pela equipa, a direcção do GRAP apressou-se a apresentar uma proposta para o defesa assumir os comandos da equipa que foi aceite por Pedro Solá após um período de ponderação.
“Convidámos o Pedro porque tem vindo a realizar um bom trabalho, conhece os atletas com quem já joga há muitos anos e quais as suas principais características, fazendo um grupo forte e com capacidade para ganhar contra qualquer adversário”, assumiu o presidente da direcção do clube, Carlos Martins.
O veredicto final foi assumido na passada quinta-feira por Pedro Solá junto do clube, mas a decisão não foi fácil. “Quando me foi inicialmente proposto que comandasse a equipa de forma provisória não quis aceitar porque não estava psicologicamente preparado para deixar os relvados”, assumiu o jogador/treinador de 36 anos. Por outro lado, o apoio dos colegas de trabalho e o apelo da direcção foram decisivos para o enlace feliz.
“Tive o apoio dos jogadores. Senti da parte deles que queriam que eu fosse o treinador e esse aspecto foi determinante para a minha decisão”, adiantou Pedro Solá que admitiu ter pegado numa equipa “psicologicamente em baixo”. “Conseguimos dar a volta porque este é um grupo fantástico, muito humilde e que já se conhece bem”, explicou.
Apesar de tudo, o técnico do GRAP não faz promessas quanto ao futuro, adiantando somente que a equipa vai trabalhar “jogo a jogo” para conseguir os resultados pretendidos, mas adianta: “Com estes jogadores podemos ir longe”.
Em relação à sua nova experiência como treinador, Pedro Solá sublinha que está a gostar. “Está a ser uma experiência positiva porque estamos a ganhar. Sou realista”.
José Roque
in Diario de Leiria - 17/11/2011