Campo na Charneca, em Pousos
Árbitro: Sandro Soares, assistido por João Branco e Eduardo Gaspar.
Assistência: 600 espectadores.
Árbitro: Sandro Soares, assistido por João Branco e Eduardo Gaspar.
Assistência: 600 espectadores.
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GRAP 0
Treinador: Pedro Solá.
Mocheco; Steve, Tuga, Ricardo Pontes, Tony (Pedro Li, 87m), Fábio Martins (Marco Roda, 64m), Rachida, André, Joel, Eurico e Ferraz (Mehnana, 90m).
Suplentes: Xaxá, Fitas, Neves, Luisinho.
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União de Leiria 1
Treinador: Luís Bilro.
Vítor Maranhão; Rui Bento (Danny, 69m), Mário Wilson, Nicolas, Edgar Fernandes (Rafa, 90+5m), Jefferson, Santiago, Leandro, Bruno Novo, Dário e Edgar Grincho (Giovani, 66m).
Suplentes: Carlos, Iago, Henrique Piló, Tiago Gonçalves.
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Ao intervalo: 0-1.
Golos: 0-1 por Bruno Novo (26m).
Acção disciplinar: Cartão amarelo a Santiago (58m), Bruno Novo (78m). Cartão vermelho directo a Tuga (27m).
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A União de Leiria garantiu a presença na final da Taça Distrital ao vencer o GRAP, nos Pousos, por 0-1, com o único tento da partida a ser marcado por Bruno Novo. Numa partida equilibrada, as melhores oportunidades de golo pertenceram… ao GRAP, mas a 'traição' de Tuga complicou as contas dos homens dos Pousos que tiveram o mérito de nunca ter baixado os braços, mesmo a jogar em inferioridade numérica.
Depois de uns primeiros dez minutos sem grandes motivos de interesse, o GRAP criou a primeira situação de perigo quando Mário Wilson perdeu a bola de forma infantil, com Ferraz a caminhar completamente sozinho para a baliza de Maranhão, mas o avançado do GRAP rematou fraco para defesa segura do guarda-redes leiriense. Uma perdida incrível que podia ter mudado o rumo do jogo.
A primeira jogada com princípio, meio e fim da U. Leiria só apareceu aos 16 minutos quando Dário cruzou para a área onde apareceu Bruno Novo a rematar por cima. Pouco depois, voltou a responder o GRAP com Ferraz a fazer um cruzamento/remate que testou a atenção de Vítor Maranhão.
Nesta altura do jogo, o GRAP mostrava-se muito organizado, com saídas perigosas para o ataque, enquanto a U. Leiria, apesar de ter muita posse de bola e um futebol muito rendilhado, não tinha objectividade e era uma equipa inofensiva em termos atacantes.
Como em futebol jogado os leirienses não conseguiam criar perigo, a turma de Bilro agarrou-se às bolas paradas para chegar à baliza do GRAP. Num desses lances, num livre na direita apontado por Edgar Fernandes, Leandro cabeceou já dentro da área para boa defesa de Mocheco. Um minuto depois (26m), num livre frontal à baliza, Bruno Novo rematou com classe, sem hipóteses para Mocheco que ficou pregado ao relvado. Estava feito o 0-1 sem que os leirienses o tivessem justificado verdadeiramente.
Se a situação do GRAP já estava complicada, pior ficou um minuto depois quando Tuga viu o cartão vermelho directo. Após uma atrapalhação da defensiva da casa, Tuga viu-se 'obrigado' a agarrar Edgar Grincho que já se preparava para galgar sozinho para a baliza adversária. Decisão correcta do árbitro.
Mas quem pensou que a U. Leiria iria ser a dona e senhora da partida a jogar com mais uma unidade em campo, enganou-se. O GRAP mostrou muita personalidade e esteve muito perto de chegar ao empate quando André tirou vários adversários do caminho, mas frente a Maranhão, o médio tentou fintar o guarda-redes leiriense com o lance a perder-se.
O intervalo chegou com alguma injustiça no resultado, já que as melhores oportunidades de golo pertenceram aos homens dos Pousos que, ao falharem na finalização, foram castigados pela classe de Bruno Novo.
Na segunda parte, a toada do jogo manteve-se com a U. Leiria a privilegiar a posse de bola, enquanto o GRAP já não conseguia sair para o ataque com tanta qualidade. Com o passar dos minutos, a crença dos homens dos Pousos foi esmorecendo com os leirienses a aproveitarem para se acercarem com maior perigo da baliza de Mocheco.
Numa jogada de insistência na área do GRAP, a bola sobrou para Edgar Fernandes que rematou por cima e, pouco depois, numa bola perdida pelo meio-campo do GRAP, Giovani, à entrada da área, rematou cruzado com a bola a passar pouco ao lado da baliza de Mocheco.
A cinco minutos do fim, numa excelente arrancada de Danny pela direita, o extremo cruzou para a área onde apareceu Dário, sozinho, mas o cabeceamento passou, incrivelmente, ao lado da baliza.
O GRAP ainda tentou o 'chuveirinho' nos últimos minutos, mas sem sucesso, com Vítor Maranhão a mostrar-se sempre muito atento.
Final da partida com um resultado que acaba por se aceitar tendo em conta as incidências do jogo, apesar da boa réplica do GRAP que, com organização e sentido colectivo, soube colocar a U. Leiria em sentido. Na equipa da casa, destaque individual para Ferraz e Ricardo Pontes (irrepreensível em termos defensivos), enquanto na U. Leiria, Bruno Novo acabou por ser o homem do jogo.
Excelente arbitragem do trio liderado por Sandro Soares.
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Treinador: Pedro Solá.
Mocheco; Steve, Tuga, Ricardo Pontes, Tony (Pedro Li, 87m), Fábio Martins (Marco Roda, 64m), Rachida, André, Joel, Eurico e Ferraz (Mehnana, 90m).
Suplentes: Xaxá, Fitas, Neves, Luisinho.
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União de Leiria 1
Treinador: Luís Bilro.
Vítor Maranhão; Rui Bento (Danny, 69m), Mário Wilson, Nicolas, Edgar Fernandes (Rafa, 90+5m), Jefferson, Santiago, Leandro, Bruno Novo, Dário e Edgar Grincho (Giovani, 66m).
Suplentes: Carlos, Iago, Henrique Piló, Tiago Gonçalves.
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Ao intervalo: 0-1.
Golos: 0-1 por Bruno Novo (26m).
Acção disciplinar: Cartão amarelo a Santiago (58m), Bruno Novo (78m). Cartão vermelho directo a Tuga (27m).
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A União de Leiria garantiu a presença na final da Taça Distrital ao vencer o GRAP, nos Pousos, por 0-1, com o único tento da partida a ser marcado por Bruno Novo. Numa partida equilibrada, as melhores oportunidades de golo pertenceram… ao GRAP, mas a 'traição' de Tuga complicou as contas dos homens dos Pousos que tiveram o mérito de nunca ter baixado os braços, mesmo a jogar em inferioridade numérica.
Depois de uns primeiros dez minutos sem grandes motivos de interesse, o GRAP criou a primeira situação de perigo quando Mário Wilson perdeu a bola de forma infantil, com Ferraz a caminhar completamente sozinho para a baliza de Maranhão, mas o avançado do GRAP rematou fraco para defesa segura do guarda-redes leiriense. Uma perdida incrível que podia ter mudado o rumo do jogo.
A primeira jogada com princípio, meio e fim da U. Leiria só apareceu aos 16 minutos quando Dário cruzou para a área onde apareceu Bruno Novo a rematar por cima. Pouco depois, voltou a responder o GRAP com Ferraz a fazer um cruzamento/remate que testou a atenção de Vítor Maranhão.
Nesta altura do jogo, o GRAP mostrava-se muito organizado, com saídas perigosas para o ataque, enquanto a U. Leiria, apesar de ter muita posse de bola e um futebol muito rendilhado, não tinha objectividade e era uma equipa inofensiva em termos atacantes.
Como em futebol jogado os leirienses não conseguiam criar perigo, a turma de Bilro agarrou-se às bolas paradas para chegar à baliza do GRAP. Num desses lances, num livre na direita apontado por Edgar Fernandes, Leandro cabeceou já dentro da área para boa defesa de Mocheco. Um minuto depois (26m), num livre frontal à baliza, Bruno Novo rematou com classe, sem hipóteses para Mocheco que ficou pregado ao relvado. Estava feito o 0-1 sem que os leirienses o tivessem justificado verdadeiramente.
Se a situação do GRAP já estava complicada, pior ficou um minuto depois quando Tuga viu o cartão vermelho directo. Após uma atrapalhação da defensiva da casa, Tuga viu-se 'obrigado' a agarrar Edgar Grincho que já se preparava para galgar sozinho para a baliza adversária. Decisão correcta do árbitro.
Mas quem pensou que a U. Leiria iria ser a dona e senhora da partida a jogar com mais uma unidade em campo, enganou-se. O GRAP mostrou muita personalidade e esteve muito perto de chegar ao empate quando André tirou vários adversários do caminho, mas frente a Maranhão, o médio tentou fintar o guarda-redes leiriense com o lance a perder-se.
O intervalo chegou com alguma injustiça no resultado, já que as melhores oportunidades de golo pertenceram aos homens dos Pousos que, ao falharem na finalização, foram castigados pela classe de Bruno Novo.
Na segunda parte, a toada do jogo manteve-se com a U. Leiria a privilegiar a posse de bola, enquanto o GRAP já não conseguia sair para o ataque com tanta qualidade. Com o passar dos minutos, a crença dos homens dos Pousos foi esmorecendo com os leirienses a aproveitarem para se acercarem com maior perigo da baliza de Mocheco.
Numa jogada de insistência na área do GRAP, a bola sobrou para Edgar Fernandes que rematou por cima e, pouco depois, numa bola perdida pelo meio-campo do GRAP, Giovani, à entrada da área, rematou cruzado com a bola a passar pouco ao lado da baliza de Mocheco.
A cinco minutos do fim, numa excelente arrancada de Danny pela direita, o extremo cruzou para a área onde apareceu Dário, sozinho, mas o cabeceamento passou, incrivelmente, ao lado da baliza.
O GRAP ainda tentou o 'chuveirinho' nos últimos minutos, mas sem sucesso, com Vítor Maranhão a mostrar-se sempre muito atento.
Final da partida com um resultado que acaba por se aceitar tendo em conta as incidências do jogo, apesar da boa réplica do GRAP que, com organização e sentido colectivo, soube colocar a U. Leiria em sentido. Na equipa da casa, destaque individual para Ferraz e Ricardo Pontes (irrepreensível em termos defensivos), enquanto na U. Leiria, Bruno Novo acabou por ser o homem do jogo.
Excelente arbitragem do trio liderado por Sandro Soares.
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Texto: José Roque (Diário de Leiria)
Foto: Luís Filipe Coito
