João Moreira, treinador do Portomosense, diz que irá colocar um ponto final numa carreira de 19 anos. Técnico diz-se agastado pelo comportamento da Associação de Futebol de Leiria.
O treinador da equipa sénior de futebol do Portomosense vai colocar um ponto final na carreira quando estiver concluída a Divisão de Honra Distrital da presente época. A decisão foi tomada ao início da semana na sequência do castigo aplicado ao técnico de 56 anos, após o jogo da última jornada do campeonato entre o Portomosense e o GRAP em que João Moreira foi expulso tendo-lhe sido aplicada uma multa de 200 euros e uma suspensão de um mês por parte da Associação de Futebol de Leiria.
"Já mamaram muito dinheiro à minha custa ao longo de 19 anos. Já chega destes castigos aplicados como se estivéssemos na I Liga. Como consequência vou acabar a carreira e esta época já não me devo sentar mais no banco do Portomosense", avançou João Moreira.
Contudo, o técnico diz que na base da decisão não está a aplicação do castigo em si, mas sim o facto de a AFL ter ignorado uma carta que enviou ao organismo a explicar a sua visão dos acontecimentos. "Receberam a carta e não quiseram saber de nada. Não ando a fazer nada no futebol. A AFL tem que ouvir as duas partes e não chegar à terça-feira e aplicar os castigos como bem lhes apetece", disse.
João Moreira diz ter sido "bem expulso" no jogo contra o GRAP, mas alega que a suposta tentativa de agressão a um jogador dos visitantes já no final do jogo se deveu a factores extra futebol. "Quando o jogador do GRAP Joel começou a insultar os adeptos, entre eles membros da minha família, tive que intervir. E se não me têm agarrado teria sido bem pior. Não reagi como treinador, mas sim como pai. Acho que qualquer um faria a mesma coisa vendo a sua filha a ser maltratada como foi", confessou.
Em relação ao jogo em questão, João Moreira avançou que, "depois de uma primeira parte aceitável" em relação ao trabalho do árbitro, no segundo tempo "tudo mudou". "Ficaram dois penaltis por assinalar a favor do Portomosense e expulsões. Reclamei e fui bem expulso. Não percebo é como é que o guarda-redes do GRAP e o seu treinador provocaram tudo e todos e os castigos não têm nada a ver com os que foram aplicados a mim".
O treinador do Portomosense assume ainda estar agastado com os constantes 'ataques' ao clube. "Em todos os campos somos acusados de o presidente da AFL ser de Porto de Mós e de as faixas de campeão já estarem encomendadas. É desagradável e não estou para isto", confessou.
Questionado se a equipa irá sentir a sua falta no banco no jogo da próxima jornada da Divisão de Honra frente ao Nazarenos, João Moreira diz que a formação de Porto de Mós está preparada para vencer. "É um jogo complicado. Toda esta situação veio dar-nos ainda mais força por causa da revolta que provocou. Vou estar na bancada num ambiente terrível, mas trabalhamos bem durante a semana para que tudo corra bem", concluiu.
O treinador da equipa sénior de futebol do Portomosense vai colocar um ponto final na carreira quando estiver concluída a Divisão de Honra Distrital da presente época. A decisão foi tomada ao início da semana na sequência do castigo aplicado ao técnico de 56 anos, após o jogo da última jornada do campeonato entre o Portomosense e o GRAP em que João Moreira foi expulso tendo-lhe sido aplicada uma multa de 200 euros e uma suspensão de um mês por parte da Associação de Futebol de Leiria.
"Já mamaram muito dinheiro à minha custa ao longo de 19 anos. Já chega destes castigos aplicados como se estivéssemos na I Liga. Como consequência vou acabar a carreira e esta época já não me devo sentar mais no banco do Portomosense", avançou João Moreira.
Contudo, o técnico diz que na base da decisão não está a aplicação do castigo em si, mas sim o facto de a AFL ter ignorado uma carta que enviou ao organismo a explicar a sua visão dos acontecimentos. "Receberam a carta e não quiseram saber de nada. Não ando a fazer nada no futebol. A AFL tem que ouvir as duas partes e não chegar à terça-feira e aplicar os castigos como bem lhes apetece", disse.
João Moreira diz ter sido "bem expulso" no jogo contra o GRAP, mas alega que a suposta tentativa de agressão a um jogador dos visitantes já no final do jogo se deveu a factores extra futebol. "Quando o jogador do GRAP Joel começou a insultar os adeptos, entre eles membros da minha família, tive que intervir. E se não me têm agarrado teria sido bem pior. Não reagi como treinador, mas sim como pai. Acho que qualquer um faria a mesma coisa vendo a sua filha a ser maltratada como foi", confessou.
Em relação ao jogo em questão, João Moreira avançou que, "depois de uma primeira parte aceitável" em relação ao trabalho do árbitro, no segundo tempo "tudo mudou". "Ficaram dois penaltis por assinalar a favor do Portomosense e expulsões. Reclamei e fui bem expulso. Não percebo é como é que o guarda-redes do GRAP e o seu treinador provocaram tudo e todos e os castigos não têm nada a ver com os que foram aplicados a mim".
O treinador do Portomosense assume ainda estar agastado com os constantes 'ataques' ao clube. "Em todos os campos somos acusados de o presidente da AFL ser de Porto de Mós e de as faixas de campeão já estarem encomendadas. É desagradável e não estou para isto", confessou.
Questionado se a equipa irá sentir a sua falta no banco no jogo da próxima jornada da Divisão de Honra frente ao Nazarenos, João Moreira diz que a formação de Porto de Mós está preparada para vencer. "É um jogo complicado. Toda esta situação veio dar-nos ainda mais força por causa da revolta que provocou. Vou estar na bancada num ambiente terrível, mas trabalhamos bem durante a semana para que tudo corra bem", concluiu.
José Roque (Diário de Leiria)
Foto: Rodolfo Deyllot
Foto: Rodolfo Deyllot