Goleador com o nº7 nas costas, Fernando Napoleão cedo ganhou a alcunha de "Futre". Poucos são o que o conhcem por outro nome. Muitos os que sofreram golos marcados por ele.
Podem vir charters de chineses de todo o lado que "Futre" não troca de camisola.
Não falamos de Paulo Futre, mas de um homónimo do craque português. Fernando Napoleão tem 37 anos. Veste a camisola da Associação Desportiva de Figueiró dos Vinhos há 27 anos, os mesmos em que joga futebol. E garante que só deixa o clube quando acabar a carreira.
"Sempre joguei aqui, é em Figueiró que vivo e apesar de ter alguns convites, até para os nacionais, acabei sempre por ficar", explica.
Na terra poucos o conhecem pelo seu nome. "Sou sempre o Futre", A alcunha surgiu tinha nove anos. Jogava com os dois pés, tinha alguma velocidade e fazia lances semelhantes aos de Futre, que dava os primeiros shows de bola no FC Porto. O nome ficou e, hoje em dia, estranho é quem não o trata por "Futre".
No plantel do Figueiró dos Vinhos são 21+1, o "Futre". Joga a extremo, tanto do lado direito como do esquerdo. "Depende das necessidades da equipa". Também foi defesa e quando é preciso vai à frente.
A maioria dos companheiros de equipa não conheceu o seu momento alto. Alguns chegam mesmo a ter vinte anos de diferença e não conhecem a razão da alcunha.
Dez de Avanço
Nunca usou cabelo comprido como o ex-jogador do Atlético de Madrid, nem teve um Porche amarelo, mas usou e abusou da veia goleadora.
Considerado um histórico no futebol distrital, foi por três ocasiões o melhor marcador da Divisão de Honra. Em 2002/2003, terminou com dez golos de avanço sobre o segundo melhor marcador. "Tinha alguma facilidade em marcar. Hoje, jogar na divisão de honra não é fácil. As equipas são experientes", afirma. Esta época tem quatro golos, mas é Jocy, o avançado do Figueiró dos Vinhos, que leva a melhor no plantel, com 11 golos. "Desde que ajude a equipa, é o mais importante", confessa.
No seu percurso, lamenta ainda não ter tido a oportunidade de conhecer pessoalmente o verdadeiro Futre. "É uma figura importante no futebol nacional e, apesar de ter voltado à ribalta depois da famosa conferência (para as eleições do Sporting), sempre foi uma referência", adianta.
No seu percurso, lamenta ainda não ter tido a oportunidade de conhecer pessoalmente o verdadeiro Futre. "É uma figura importante no futebol nacional e, apesar de ter voltado à ribalta depois da famosa conferência (para as eleições do Sporting), sempre foi uma referência", adianta.
De todos os momentos de "Paulinho", destaca os golos no Jamor contra o Boavista, (1992-1993). Fernando Napoleão assistiu ao jogo na bancada e Futre marcou pelo Benfica.
"Sócio, até quando é que esse vai jogar?" " Não sei. Esse é também um desafio para mim. O dia há de chegar mas, enquanto puder, vou continuar no Figueiró", conclui.
Marina Guerra - Região de Leiria 10/2/2012
GRANDE Futre, excelente jogador :), mas vá, já está na altura de deixares jogar os putos!eheh
ResponderEliminarAbraço