quinta-feira, fevereiro 14, 2019

Imperou a lei do mais forte na Benedita

O Beneditense perdeu (1-3), em casa, no passado domingo, com o líder Marinhense, que vinha da primeira derrota da época frente ao GRAP, e que tentava o regresso às vitórias no campeonato, algo que acabou por conseguir de forma justa e tranquila.
Começou melhor a equipa alvinegra, que desde cedo tomou conta do jogo, e avisou logo no primeiro minuto as suas intenções, com um remate de Bernardo Lopes a sair ao lado da baliza de Giroto.
O Beneditense podia ter chegado também ao golo pouco tempo depois, de bola parada, com Luis Paixão a responder a um livre na esquerda do ataque, mas a bola saiu ao lado da baliza de João Guerra.
Os visitantes eram, ainda assim, os mais perigosos e deixaram o aviso por várias vezes. Primeiramente por Rúben Coelho que, de cabeça, atirou ao lado, e depois por Rúben Martins que por pouco não fez o primeiro da tarde.
Mas o golo chegaria mesmo à passagem do minuto 15, de livre directo, após falta sobre João Paulo que seguia isolado para a baliza de Giroto. Pedro Faustino assumiu a marcação e, com um arco perfeito, atirou para o fundo das redes caseiras.
Pouco depois seria a vez de Rúben Martins mexer com o marcador. Grande lance individual de Pedro Faustino, cruzamento milimétrico para o coração da área e Rúben Martins a finalizar de cabeça para o 2-0, resultado que se iria manter até ao intervalo.
Ainda antes do descanso, o mesmo Rúben Martins viu um golo ser-lhe tirado em cima da linha por um defesa canarinho.
Na segunda parte, a toada do jogo manteve-se, com um Beneditense recuado e um Marinhense controlador. Rúben Martins, à passagem do minuto 47, podia ter dilatado a vantagem de cabeça e, 10 minutos depois, Bernardo Lopes, com um remate potente, esteve perto também de marcar, mas viu a bola ser desviada na barreira defensiva do Beneditense.
Depois das ameaças, o golo chegaria mesmo pelo capitão João Paulo, que respondeu da melhor forma a um cruzamento de Zé Pedro.
O Beneditense, pouco depois de ter sofrido o 3-0, chegou ao golo de honra, por Rafael Ramalho após um corte deficiente da defensiva marinhense, com um atraso a ser apanhado por Rafael Ramalho e o mesmo, oportuno e apenas com um toque, a colocar o esférico por cima de João Guerra e a abrir novamente a disputa da partida.
O golo mexeu com o jogo, mas a verdade é que o Beneditense não mais criou perigo. Foi aliás o Marinhense que esteve perto do golo por Zé Pedro, aos 73 minutos, com um remate ao lado. Pouco depois, Rúben Coelho, por duas vezes, obrigou Giroto às duas defesas da tarde, que podiam facilmente ter dilatado a vantagem, o que se justificava pelo o que o Marinhense produziu.
Arbitragem positiva e tranquila de Leandro Pereira.|

Beneditense 1
Fábio Giroto, David Agostinho, Diogo Lopes, Miguel Peralta, Lucas Grilo (Guilherme Lopes, 85'), Marcelo Marques, João Noite, Diogo Fialho, Miguel Guerra (Rafael Ferreira, 70'), Luís Paixão (Rafael Ramalho, 50'), João Amaro.
Não jogaram: Bernardo, Sandro Belo, Codinha, Pedro.
Treinador: Rui Agostinho.

AC Marinhense 3
João Guerra, Fred Machado, Pedro Rodrigues, Zé Ricardo. Zé Pedro, André Sousa, Bernardo Lopes, Pedro Faustino (Marcos Santos, 90’), Rúben Coelho, Rúben Martins (Fábio Silva, 80’), João Paulo.
Não jogaram: Hugo Pinheiro, Diogo Vieira, Tozé, Luís Oliveira, John.
Treinador: Marco Aurélio.

Parque de Jogos Fonte da Senhora, na Benedita
Árbitro: Leandro Pereira. Assistentes: Bruno Lopes e Hugo Pradiante.
Ao intervalo: 0-2. Espectadores: 210.
Golos: 0-1 Pedro Faustino (17’), 0-2 Rúben Martins (39’), 0-3 João Paulo (63’), 1-3 Rafael Ramalho (69').
Disciplina: Amarelo a João Amaro (15'), André Sousa (64'), João Noite (65'), Rúben Coelho (77').

Texto e foto: André Lucas - Diário de Leiria

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