sábado, março 22, 2008

“Vidro” demasiado duro para o líder


Campo do Tojal, em Picassinos.
Árbitro: Paulo Marques, de Leiria
Assistentes: Gracindo Vieira e Flávio Ferreira




Ao intervalo: 0-0
Golos: 0-1 por Silvestre, aos 115m.
Acção disciplinar: amarelos para Cláudio (10 e 70m), João (49m), Inácio (50 e 51m), Ruben (73m), Paulinho (87 e 109m), Márcio (88m), Paulo Neves (90m), Caça (97m), João Luís (100m), Silvestre (110m) e Silva (118m).

Vidreiros: Nuno Salgueiro; Daniel, João, Marrazes e Cláudio; Vitinho, Edgar (João Paulo, aos 45m), Inácio e Fragoso; Fábio (João Luís, aos 90m) e Dilson (Caça, aos 77m).Suplente não utilizado: Quedas.Treinador: Vítor Gato
GD Peniche: Hélio; Ferreira (Márcio, aos 63m), Ricardo Viola, Laranja e Rui João; Paulo Neves, Baba (Paulinho, aos 69m) e Vasco; Silva, Ruben (Silvestre, aos 84m) e Emanuel.Suplentes não utilizados: João Miguel, Vando, João Fernando e Marinho.
Treinador: Bastos Lopes
Num jogo em que o favoritismo ia para os líderes do campeonato, a equipa de Vítor Gato apresentou-se a querer discutir o resultado, procurando jogar de igual para igual. O conjunto “vidreiro”, com poucas opções no banco, surpreendeu pela positiva e coube-lhes mesmo os primeiros minutos de perigo, com um meio campo bem povoado e com Fábio e Dilson a tentarem abrir alguns espaços na defensiva visitante. Os homens da beira-mar respondiam e, ao minuto 7, dispõem da primeira oportunidade através de Silva que falha o remate para o golo, na sequência de um cruzamento de Ruben. A equipa parecia querer prometer, com rápidas transições da defesa para o ataque mas tudo não passou das intenções pois a equipa não conseguia entrar com perigo na área contrária, com muitos passes transviados.Para tal, não só contribuiu a boa organização defensiva local mas o bem povoado meio campo, onde raça e agressividade não faltavam. E aqui surge a outra dificuldade com que os homens de Bastos Lopes se tiveram de bater: a demasiada agressividade dos locais, por vezes a roçarem o extremo que poderia pôr e perigo a integridade física dos seus jogadores. E tudo isto perante a complacência do árbitro da partida que não esteve à altura do encontro no capítulo disciplinar. Não tendo autoridade nos momentos em que se impunha acabou por complicar mais tarde, não só com as expulsões mas também com as imensas discussões e quezílias a que os jogadores se permitiam. Mas voltando ao jogo, é justo que se diga que os locais, mantendo sempre dois homens mais avançados, a equipa ia espreitando o contra-ataque mas a defensiva penichense, sempre atenta, não permitia quaisquer veleidades. Numa toada de equilíbrio e sem situações flagrantes de golo, foi preciso esperar pelo minuto 30 para que os espectadores despertassem para o jogo e esquecessem o intenso frio que se fazia sentir. Primeiro é Fábio que, com um forte remate, assusta Hélio, e depois é Vasco que, com espaço, atira enrolado e ao lado da baliza de Nuno Salgueiro.A equipa penichense reassume o comando da partida, instala-se no meio contrário e cria, então, várias situações de perigo junto à área local. Mais velocidade na circulação de bola e antecipação em todos os lances e novas oportunidades de golo. Minuto 38, bom trabalho entre Paulo Neves e Ruben e este a escapar-se aos defesas mas a atirar ao lado. Aos 40m, Emanuel corresponde bem a cruzamento de Rui João e atira à trave. Um futebol mais prático e objectivo mas faltava a eficácia concretizadora, deitando por terra oportunidades que poderiam ter ditado, bem cedo, um outro resultado. Os rapazes de Picassinos suportaram essa pressão e conseguiram manter, até ao intervalo, o nulo no marcador.Após o descanso, os locais entram melhor, subindo no terreno na tentativa de incomodar a defensiva contrária mas tal não passou de meras intenções e tudo se complicaria ao minuto 51. Inácio reage mal à exibição do cartão amarelo e vê o segundo. A partir daí, o domínio do Peniche foi quase total, obrigando o técnico local a acertos nas marcações com o intuito de manter até onde pudesse a resistência da sua equipa, mantendo toda a entrega e abnegação. E pode dizer-se que o conseguiu, mesmo quando, com a expulsão de Cláudio, se viu reduzido a nove. Perante o domínio e superioridade do Peniche, a equipa local recuava mas mantinha a mesma concentração táctica. Bastos Lopes aposta tudo no ataque mas, à equipa, voltaria a faltar a pontaria nas várias oportunidades de que dispôs. Muitas oportunidades desperdiçadas e, como tal, alguma inquietação se apodera da equipa, baixando o nível do seu futebol no último quarto de hora mas disso não se aproveitaram os locais que apenas ao minuto 89 criam algum perigo junto à área de Hélio. Nos minutos finais, o líder esteve sempre mais perto da baliza contrária mas o resultado não se alteraria, obrigando ao período suplementar.E foi preciso esperar pelas horas extraordinárias para presenciar o sabor do golo, já que as expectativas, no que ao golo diziam respeito, tinham até aí saído defraudadas. E apesar de um ou outro fôlego dos homens da casa na procura do golo, o Peniche defendeu bem e tudo fez para chegar ao golo, que aconteceu ao minuto 115, após cruzamento de Márcio para Vasco que amortece para Silvestre que não perdoou. Morria aqui o sonho dos Vidreiros, ciente de que complicou a vida ao líder e agora há que lutar pelo objectivo do campeonato. O Peniche vence de forma justa, mas diga-se que era escusado sofrer tanto.Da arbitragem já se disse o essencial. Reconhecendo que não é fácil o trabalho dentro de campo também não é menos verdade que se de exigir maior rigor nos critérios disciplinares e, talvez, se pudessem evitar os excessos dos jogadores para bem do espectáculo. Neste capítulo haverá muito a rever.
José Monteiro, Peniche Online - desporto

11 comentários:

  1. é melhor no proximo domingo os jogadores do peniche levarem uma armadura, senao ainda vao todos para ao centro de reabilitaçao de alcoitao...o vidreiros, tem que mudar o nome para pauliteiros! Vergonhoso!

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  2. e verdade os vidreiros agora estão a imagem do treinador, caceteiros se não houver arbitros com coragem a apita-los ha-de haver muitos adversarios deles a ir parar ao hospital.

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  3. A fundibronze já está desde sábado à noite a fazer armaduras para os jogadores do GDP. Trabalham 24 horas por dia porque as armaduras têm que ser completas e têm que estar prontas sábado.

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  4. Está tudo doido?
    Os rapazes de Picassinos, como o José Monteiro lhe chama na peça que está no Peniche Online e que foi colocada neste blogue, e em parte no Diário de Leiria, não são agressivos, nunca foram e não seriam contra os Galácticos do Cabo Carvoeiro.
    No entanto, não peçam à equipa dos Vidreiros para estender a passadeira vermelha a ninguém. Para ganharem têm que ser melhores, o que este ano não tem sido muito difícil...
    Fomos empurrados para trás pelo árbitro, que não conseguindo afundar-nos em igualdade numérica, não teve pejo em nos colocar a jogar com menos dois atletas.
    Mesmo assim, só no prolongamento é que caímos.
    Não se armem em vítimas, porque o Peniche de equipa agressiva têm mais que a dose certa.
    No Domingo, não precisam de virem com armaduras, agora também não venham armados em vedetas, pois pode ser que vos corra mal. Isto claro, se conseguirmos arranjar 11 para iniciar o jogo.
    Digam aí ao José Monteiro, para deixar de ser parcial nas análises que faz aos jogos do Peniche, já tem idade para saber ler um jogo sem ser tendencioso.

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  5. Tá bem Verdadeiro, no Domingo fazes tu a cronica do jogo. Achas que foram mal expulsos os jogadores dos vidreiros?
    Se calhar ainda ficou lá mais um ou outro que em condições normais não acabariam o jogo.
    Só te respondo porque daquilo que tenho lido durante a época, pareces ser das pessoas mais correctas a fazer comentários.

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  6. Eu até fazia a crónica do jogo no Domingo, mas não vou poder ir ao mítico campo do Tojal.
    Tenho que aproveitar que os chaparrões não vão estar em casa, pois vão até ao estádio municipal sintético da Marinha Grande, que fica em Vieira de Leiria e vou até àquela localidade da freguesia da Maceira para fazer o amor...
    As minhas princesas têm muitas saudades minhas, devem estar muito folgadas, pois na semana passada a ACRM jogou em casa e ainda por cima houve festa naquela espécie de campo de jogos que fica na ravina do parque de estacionamento e, mais uma vez, não deram o devido tratamento às suas moças.
    Bem, esta noite pode ser que reentremos definitivamente na luta pela manutenção, pois vamos jogar ao pé do bairro de Sá Carneiro e, quem sabe, desta vez pode ser que nos deixem acabar com 11 jogadores e os atletas da casa, que vejam mais que um amarelo, sejam expulsos.
    Depois, no Domingo, apesar de "não podermos com uma gata pelo rabo", teremos força para lutar até à última mini, pois para os "amigos de Peniche" os pontos podem ser peanuts (minuins), mas para nós serão o reavivar da luz ao fundo do túnel.
    Domingo, minhas queridas daquela localidade da freguesia da Maceira, eu vou estar aí com o corpo mas com a cabeça e o coração no Tojal.

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  7. o numeru 10 é mau kmo as kobras mas aviso a descida do tojal é muito grande a ribeirinha é pekena mas pode falatr os travoes ao vosso autokarro
    o 16 para o ano vai ser nosso central

    um abraço dumingo ate furkilhas levo


    ps. tragam 4 pneus suplentes po autokarru caso contrario fikam a pe

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  8. Vê lá se levamos daqui uns drogaditos e te dão uns açoites e te espetam as forquilhas nos olhos puto.

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  9. lol
    o vosso povo é muito fraquinho e eu tenho idade pa ser teu pai o carneirao
    no domingo levaram outro baile
    e nao sei se o golo que nos roubaram ta fora de jogo
    tras la os drogados depois a gente com versa e aproveito e meto te a pixa no ku karneiro

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Pense duas vezes antes de comentar.
Moderação e bom senso é o que se pede!
Difamações e picardias valerá apena?

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