segunda-feira, março 31, 2008

“Vidreiros” é mesmo espinha encravada



Campo do Tojal, em Picassinos.
Árbitro: Carlos Amado, de Leiria
Assistentes: Ricardo Morgado e Artur Louceiro




Ao intervalo: 2-2
Golos: 0-1 por Silvestre, aos 5m; 1-1 por Fábio, aos 10m; 1-2 por Paulo Neves, aos 37m; 2-2 por Chico, aos 45m.
Acção disciplinar: amarelos para Caça (31m), João Paulo (37m), Chico (49m), João Luís (53m), Vasco (74m), Cláudio (78m) e Marrazes (90m).


Vidreiros: Nuno Salgueiro; Cláudio, Fragoso (João Paulo, aos 20m), João Domingues e Daniel, Marrazes, Caça (Ruben, aos 74m), João Luís (Edgar, aos 85m) e Chico; Dilson e Fábio.
Suplentes não utilizados: Radar, Vitinho e Tiago.
Treinador: Vitor Gato

GD Peniche: João Miguel; Laranja (Vando, aos 74m), Silvestre, Ricardo Viola e Rui João; Paulo Neves, Baba (Marinho, aos 78m) e Vasco (Bruno Costa, aos 82m); Márcio, Ruben e Emanuel.
Suplentes não utilizados: Hélio, João Fernandes e Diogo.
Treinador: Bastos Lopes

Decididamente, a equipa do Peniche não se conseguiu entender com o conjunto de Picassinos. Apesar de ocupar a última posição, foi até agora uma autêntica espinha encravada para o GDP. Há uma semana atrás, obrigou os pupilos de Bastos Lopes a horas extras para seguir em frente na Taça e agora, para o campeonato, impõe um empate a duas bolas. Razão para tudo isto não é fácil encontrá-las. Mas sempre avançamos que afinal tudo não passa da essência do futebol: não sendo ciência exacta, tudo é possível ou não seria a bola redonda. Mas outras razões poderão ser assumidas. Por um lado, a grande entrega e abnegação dos locais frente ao líder e, por outro lado, algumas dificuldades em reconstruir o eixo defensivo em virtude de algumas ausências. E por último, apenas diremos que aconteceu futebol.Para Vitor Gato, técnico dos locais, tratou-se de um excelente tónico para as jornadas finais no sentido de alterar a classificação e poder aspirar a uma eventual manutenção. Para o Peniche, acaba por ser um resultado imprevisto até tendo em conta a forma como iniciou a partida, dominando em todos os sectores e com o marcador a ganhar expressão bem cedo, com Silvestre a apontar o primeiro golo, na sequência de um pontapé de canto. Era o corolário lógico do maior domínio da equipa, que apresentava grandes níveis de confiança e um futebol solto e ao primeiro toque, parecendo que seria mais fácil que o encontro anterior. Mas tudo se esfumaria rapidamente, com os locais a reagir e a chegar ao golo ao minuto 10. Uma falha defensiva permite que a bola ressalte para Fábio que se desmarca pela direita e, ainda fora da área, desfere um forte remate, sem hipóteses para João Miguel. Um momento importante, qual tónico para o aumentar dos níveis de confiança. A partir dos vinte minutos, o futebol decaiu de qualidade e rareavam as situações de golo. E seria preciso esperar pelos minutos finais da primeira parte, para que a emoção voltasse ao campo do Tojal. Primeiro, seria o Peniche a mostrar toda a qualidade do seu futebol, numa triangulação entre Ruben, Vasco e Paulo Neves com este último a concretizar o segundo golo. Tudo parecia encaminhado para o resultado previsível mas, eis que no deambular dos descontos da primeira parte, nova desatenção defensiva e os Vidreiros a chegarem ao empate, através de Chico. Canto apontado, a bola sobrevoa toda a defensiva penichense, lenta a aliviar, e o avançado a não perdoar.E se para a etapa complementar, alguém pudesse esperar facilidades para os líderes, tudo não voltaria a passar de pura ilusão. E apanham mesmo o primeiro susto, ao minuto 48, com Fábio a entrar na área e a rematar ligeiramente ao lado, quando já todos pensavam que o golo seria o corolário lógico. Passado o susto, o Peniche retomam o domínio e parecem dispostos a alterar o rumo dos acontecimentos e, bem cedo, dão o mote ao desperdiçarem soberana oportunidade aos 55 minutos, com Paulo Neves a atirar à trave. A trave voltaria a ser amiga dos locais, desta vez cabendo a Márcio a proeza da pontaria. A juntar à melhor atitude competitiva, o técnico Bastos Lopes mexe na equipa, fazendo entrar Vando para o lugar do lesionado Laranja, e ganha em agressividade atacante. Os Vidreiros passaram por um período de dificuldade mas souberam ter cabeça fria e aproveitar bem o adiantamento do adversário para lhe causar alguns calafrios que poderiam ter tido outras consequências. Que o diga Chico que, bem desmarcado pela direita, entra na área mas remata demasiado ao lado. Era uma tarde menos feliz para um Peniche que esteve muito abaixo do que lhe é habitual, sobretudo sentindo dificuldades defensivas. A equipa ainda tentou um pressing final que não surtiria efeito uma vez que, por um lado, o acerto da defensiva local não permitia a criação de oportunidades e, por outro, a contra-ofensiva local acabou por criar situações embaraçosas para o guardião João Miguel. No final, é justo que se diga que o resultado se aceita e premeia a abnegação e entrega dos locais.Arbitragem sem problemas.




José Monteiro, Peniche Online - desporto

7 comentários:

  1. Pronto, houve alguém que se queixou da crónica do jogo anterior, lá vem uma a valorizar a equipa da casa e a desvalorizar a equipa visitante.
    Continuem assim que ainda começam a escrever crónicas pró expresso.

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  2. Arbitragem sem problemas...? Mas este senhor viu o jogo por acaso? VERGONHA O FUTEBOL PRATICADO POR ESTA EQUIPA QUEM NOME DE JEITO TEM...! Pode ser que tenham aquilo que merecem..

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  3. Conhecendo eu o trabalho do José Monteiro de há muitos anos, nomeadamente através das crónicas para o Diário de Leiria, estranhei a falta de isenção e as críticas inseridas na crónica do jogo da taça... daí ter emitido a minha opinião a esse respeito.
    Sobre este jogo, o José fez uma crónica fiel da partida, onde a ganhar só o Peniche o merecia, pelas oportunidades de golo que desfrutou, em especial na segunda parte, mas o empate é um prémio justo para a entrega da abnegada equipa de Picassinos.

    Quanto às críticas de excessiva dureza, não concordo em nada. A nossa equipa não é e não foi violenta em nenhuma das partidas, reforço é que para nos ganharem têm que ser melhores que nós, não estendemos passadeiras vermelhas a ninguém. Muito menos a uma excelente equipa de futebol como a do GD Peniche, que motiva qualquer adversário a se superar a si próprio.

    Quanto à nossa equipa não ter nome de jeito... meu caro anónimo, nós orgulha-mo-nos das nossa raizes e apesar de serem poucos os Vidreiros desta equipa, em tempos, quase todos nesta terra, em Picassinos, como na Marinha Grande, eram vidreiros.
    Se o GD Peniche, se chamasse GD "Os Pescadores", jamais seriam criticados por isso.

    Pataiense é o adversário que se segue. Acredito na vitória da minha equipa, do meu clube, da minha terra.
    Força Vidreiros

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  4. Pois é meus caros... só agora dou à costa, porque literalmente foi lá que fiquei retido no passado Domingo.

    Passo a explicar:
    Tal como combinado com as miúdas ávidas de prazer daquela localidade da freguesia da Maceira, no passado Domingo aproveitei a ida dos chaparrões ao mar, para depois de ver as miúdas cantarem: "Não vás ao mar toino... que o mar tá bravo, toino". Isto ao ver os seus homens partirem para o mar, ou seja, para a marinha, mais uma vez rumo à civilização. Entenda-se do Telheiro para norte, rumo à capital, onde, por norma, são goleados, quer seja nos mares do sul (Picassinos) ou nos mares do norte (Vieira), as miúdas assim que viram as naus chaparronas zarparem, rapidamente correram para seus lares, para ajoelhar e, entre muitas outras coisas fantásticas que sabem fazer, rezarem e pedirem que os seus homens voltassem... tarde.
    Mas eu estranhei um pouco, quando vi gaivotas a pararem na torres da capela daquela localidade da freguesia da maceira e pensei, será que há tempestade no mar... Mas como não gosto de desiludir as minhas musas chaparronas, tive que escrever mais uma crónica brilhante da arte de fazer o amor. Então peguei no lápis e fui à procura das melhores afiadeiras do distrito de Leiria...
    O verdadeiro entrou em acção, deu conta das suas princesas, levou umas valentes tareias pois elas estavam mais folgadas que nunca. Sempre que o lápis ficava gasto, as afiadeiras daquela localidade da freguesia da Maceira faziam de novo um belo bico. Bem, mas o pior estava para vir...
    Não imaginam, os Chaparrões começaram a chegar à terrinha mais cedo que previsto, pois o mar do norte estava tão agreste que começaram a abandonar a faina logo no início do segundo tempo, vai daí, fui literalmente apanhado com as calças na mão...
    Depois de conseguir fugir às primeiras investidas, eis que surge a debandada chaparrona, vinham todos tão enjoados e com vontade de se vingarem no primeiro que apanhassem pela frente. Pois, eis que viram o verdadeiro de papo cheio, a fúria foi tal, que barraram a minha saída e tive que dar à sola e quando dei por mim, estava na Costa, tive que me barricar na capela, com os Chaparrões a procurarem por mim com tochas acesas e a pedirem a minha cabeça. Dizem que querem enforcar-me em público, em pleno semáforo que afinal não é inteligente...
    Finalmente consegui chegar ao mar do sul, onde ainda estamos à espera que venham repor o stock de minis, que esgotaram no Domingo, depois de termos ganho o nosso campeonato e em duas semanas termos empatado por duas vezes contra os Galácticos do Cabo Carvoeiro.
    Para completar este ciclo de jogos de Champions League no Tojal, vamos ter mais um jogo internacional no nosso Teatro dos Pesadelos, a equipa de craques do Estrangeiro vem a Picassinos.
    Caros pataeiros, vejam lá se renovam o passaporte, se não vão ficar retidos na Moita, não passam a fronteira.

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  5. Sim, de facto tinha saudades...das tuas crónicas. Ainda bem que voltaste, mas isto aqui já não é o que era. o semaforo não funciona, o virgilio suicidou-se de vez com tantos cigarros e os outros só passam para ler e deixaram de comentar. tudo tem a sua época e aquela por ter sido espontanea foi o máximo. agora por aqui há outros broncos, outros arruaceiros...enfim continuamos a ser "aldeões" com muito orgulho, sempre na primeira fila, nos momentos bons e nos outros...sim de facto nada nos corre bem aí para os lados do mar...mas mesmo assim vamos acreditar até ao fim!!Qual é o teu clube????

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  6. Chaparrões, se os meus Vidreiros descerem, o que eu ainda duvido, vejam lá se fazem um esforço e descem também. É importante que as equipas com mais adeptos do distrito estejam juntas, para manter a rivalidade.
    Não me obriguem a ter que voltar a Picassinos e vestir aquela carismática camisola, para facturar uns golinhos.
    Aqui o verdadeiro, em cinco livres à entrada da área, mete quatro bolas na gaveta, bem lá onde a coruja dorme e um nos trombas do cabeçudo da barreira...
    Claro que também sou gajo para em 10 passes de 50 metros, meter 11 bolas na linha do comboio.

    Cumprimentos às minhas princesas chaparronas... Continuo à espera de uma grande sessão de derrube de minis e minuins aí na sede da ACRM...

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  7. para o anonimo do dia 01 de abril, 2008 9:07 PM opa voces ca n ganharam nenhum jogo vinham de peito feito mas levaram no cozinho
    ja agora pelo nome nao ser de jeito reduste a santa ignorancia do nome da tua terra o palhaçinho
    ps, numero 10 é muito fraquinho hehehehehehe
    gostava que ca viessem outra vez
    lalala directivo 39 renasce lalalala

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Pense duas vezes antes de comentar.
Moderação e bom senso é o que se pede!
Difamações e picardias valerá apena?

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