segunda-feira, março 17, 2008

Nem sempre quem joga melhor ganha

GD Peniche 1-CD Pataiense 1

Estádio do Grupo Desportivo, em Peniche.
Árbitro: Luciano Gonçalves, de Leiria

GD de Peniche: João Miguel; Ferreira (Marinho, aos 70m), Laranja, Silvestre e Rui João (Silva, aos 57m); Paulo Neves, Vasco e Paulinho; Márcio (Vando, aos 82m), Ruben e Emanuel.
Suplentes não utilizados: Hélio, Ricardo Viola, João Fernandes e Baba.
Treinador: Bastos Lopes

CD Pataiense: Emanuel; Pedro Rosa, Telmo, Mesquita e João Costa; Dário (Celso, aos 60m), Pedro Jorge e Serrão; Bertolino, Nascimento e Kikó.
Suplentes não utilizados: Celso, Gatuso, Osvaldo, Picamilho, Manó e Fred.
Treinador: José Carlos

Marcadores: 0-1 por Serrão, aos 26m; 1-1 por Silva, aos 90+5m.
Acção disciplinar: amarelos para Silvestre (41m), Telmo (52m), Nascimento (54m), Vasco (56m), Emanuel (61m), Silva (65m), João Costa (66m), Serrão (74m), Ruben (88m) e Laranja (90m).
O futebol tem destas coisas: nem sempre a equipa que joga melhor consegue vencer. O Peniche realizou uma das suas melhores exibições, tendo um domínio total de jogo, nada fazendo prever um desfecho tão penalizador. E foi já em período de compensação, quando o adversário se preparava para festejar a vitória, que Silva empurrou para o golo do empate. É verdade que a formação comandada por Bastos Lopes teve tudo a seu favor para vencer o encontro mas há outras incidências do jogo que nos permitem afirmar que o empate se aceita. Primeiro, o Pataiense apresentou-se com um futebol de contenção, muito organizado, com determinação e colectivismo, apostando apenas e só no erro adversário e com resultados positivos. Na primeira parte, na primeira e única vez que vão à baliza de João Miguel marcam e, depois, no último quarto de hora poderiam ter cimentado a vitória por duas vezes. Depois, nota máxima para o guardião Emanuel, o melhor em campo, defendendo tudo até onde pôde. Quanto aos locais, a falta de sorte em excesso na finalização foi determinante a que se associou um demasiado “anti-jogo” por parte dos visitantes que se dispensava e era desnecessário.Efectivamente, os pupilos de Bastos Lopes entraram balanceados ao ataque, procurando contrariar a estratégia de contenção adversária, mostrando vontade de jogar futebol apoiado, com princípio, meio e fim. Velocidade na circulação de bola, antecipação em todos os lances e criação de situações perigosas junto da área. Todavia, as muitas oportunidades flagrantes de golo com o guardião a evitar o que parecia impossível. A par das suas boas intervenções, o guardião ainda veria a bola embater no poste por duas vezes. Uma falta de eficácia concretizadora que deita por terra uma mão cheia de oportunidades que poderiam ter ditado, bem cedo, um outro resultado. E esta superioridade só foi contrariada aos 26m, numa falha defensiva, bem aproveitada por Serrão, que marcou o desfecho final.Na segunda parte, os locais reentraram dispostos a alterar cedo o rumo dos acontecimentos e, nos primeiros quinze minutos, voltaram a dominar por completo a partida com a equipa visitante a recuar mas a manter a mesma concentração táctica. Bastos Lopes aposta tudo no ataque, com as alterações introduzidas mas à equipa voltaria a faltar a pontaria nas várias oportunidades de que dispôs. Com os locais balanceados no ataque, começam a surgir os espaços aos visitantes que poderiam ter matado o jogo, por Bertolino, aos 81m. Nos minutos finais, a pressão local acentuou-se com a equipa a acreditar até ao final, vindo a ser premiada com o golo de Silva.Arbitragem irregular.

José Monteiro, Peniche Online – Desporto

1 comentário:

  1. Postura do Pataias em campo, uma autêntica vergonha.

    Joguem á bola ou então deixem jogar quem sabe e quem quer.

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