René acusa responsáveis da Moita do Boi de o terem ofendido durante o jogo. Treinador dos visados refuta as acusações.
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Claudio René Narciso, jogador da União Matamourisquense, da I Divisão Distrital, diz ter sido alvo de insultos racistas no jogo do último domingo que opôs a sua equipa à da Moita do Boi. Segundo o jogador, os insultos aconteceram na segunda parte, provenientes do banco de suplentes da equipa visitante.
"Num dérbi como este, estava tudo a correr normalmente até ao intervalo. Mas na segunda parte joguei mais junto ao banco da Moita do Boi e foi então que comecei a ouvir insultos sempre que tocava na bola. Reparei então que esses insultos vinham do banco do adversário, tanto por parte do treinador, como do director da equipa, do massagistas e de alguns jogadores", explicou René.
O jogador de 24 anos diz ter informado o árbitro da partida e as forças policiais do que se estava a passar, mas nada foi feito. "O árbitro disse que ia estar atento, mas nem foi capaz de ir avisar o banco. Chamaram-me coisas como 'preto' e 'barrote queimado'. O que mais me chocou foi que esses insultos vinham do banco da Moita do Boi. Se tivessem sido proferidos pelos adeptos eu não ligava porque sou uma pessoa preparada para isso, mas há limites quando vemos colegas de profissão a tomar aquelas atitudes", afirmou o jogador.
"Num dérbi como este, estava tudo a correr normalmente até ao intervalo. Mas na segunda parte joguei mais junto ao banco da Moita do Boi e foi então que comecei a ouvir insultos sempre que tocava na bola. Reparei então que esses insultos vinham do banco do adversário, tanto por parte do treinador, como do director da equipa, do massagistas e de alguns jogadores", explicou René.
O jogador de 24 anos diz ter informado o árbitro da partida e as forças policiais do que se estava a passar, mas nada foi feito. "O árbitro disse que ia estar atento, mas nem foi capaz de ir avisar o banco. Chamaram-me coisas como 'preto' e 'barrote queimado'. O que mais me chocou foi que esses insultos vinham do banco da Moita do Boi. Se tivessem sido proferidos pelos adeptos eu não ligava porque sou uma pessoa preparada para isso, mas há limites quando vemos colegas de profissão a tomar aquelas atitudes", afirmou o jogador.
José Roque - Diário de Leiria
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