O árbitro Bruno Santos, de 28 anos, natural de Caldas da Rainha, foi vítima de um acto de violência no jogo do último domingo e...ntre o Outeirense e o Alfeizerense. Decorria o minuto 68 quando o jogador de Alfeizerão João Abreu disferiu um murro na cara do árbitro da partida, levando à interrupção do jogo que estava em 6-1 para o Outeirense, já que Bruno Santos necessitou de receber assistência médica no hospital de Leiria.
Ao Diário de Leiria, Bruno Santos diz repudiar o sucedido, considerando-o um acto "bárbaro". O árbitro pede agora que o agressor seja severamente punido, nomeadamente que seja irradiado do futebol.
"O jogador do Alfeizerense entrou como suplente utilizado e mal entrou em campo começou logo a criar picardias com os jogadores do Outeirense. Depois de ter visto um cartão amarelo por falta imprudente, ele próprio sofreu uma falta e começou logo a pedir que mostrasse o cartão ao jogador faltoso. Só me restou cumprir com as leis de jogo e admoestar o jogador que pediu o cartão, o que neste caso era o segundo, e que deu direito à expulsão. Foi nesse momento que ele me deu um murro na face esquerda do rosto, junto ao queixo", contou Bruno Santos.
O árbitro foi assistido pela equipa médica do Outeirense tendo-se dirigido posteriormente aos balneários para recuperar. Contudo, Bruno Santos continuou "a sentir tonturas e com dores de cabeça", pelo que foi transportado para o hospital de Leiria onde realizou um raio-x e um TAC ao maxilar que não detectou nada partido, "apenas estava inflamado".
Apesar deste episódio que lehe deixou marcas a nível psicológico, Bruno Santos admite que não vai desistir da arbitragem. "Foi a primeira vez que vivi uma situação destas, mas não vai ser por causa disto que vou deixar de apitar, aliás até me dá mais vontade para continuar", afirmou o árbitro, acrescentando ainda que o acto de violência o obrigou a "faltar ao trabalho" e o afectou "psicologicamente", pelo que irá pedir uma "indeminização".
Ao Diário de Leiria, Bruno Santos diz repudiar o sucedido, considerando-o um acto "bárbaro". O árbitro pede agora que o agressor seja severamente punido, nomeadamente que seja irradiado do futebol.
"O jogador do Alfeizerense entrou como suplente utilizado e mal entrou em campo começou logo a criar picardias com os jogadores do Outeirense. Depois de ter visto um cartão amarelo por falta imprudente, ele próprio sofreu uma falta e começou logo a pedir que mostrasse o cartão ao jogador faltoso. Só me restou cumprir com as leis de jogo e admoestar o jogador que pediu o cartão, o que neste caso era o segundo, e que deu direito à expulsão. Foi nesse momento que ele me deu um murro na face esquerda do rosto, junto ao queixo", contou Bruno Santos.
O árbitro foi assistido pela equipa médica do Outeirense tendo-se dirigido posteriormente aos balneários para recuperar. Contudo, Bruno Santos continuou "a sentir tonturas e com dores de cabeça", pelo que foi transportado para o hospital de Leiria onde realizou um raio-x e um TAC ao maxilar que não detectou nada partido, "apenas estava inflamado".
Apesar deste episódio que lehe deixou marcas a nível psicológico, Bruno Santos admite que não vai desistir da arbitragem. "Foi a primeira vez que vivi uma situação destas, mas não vai ser por causa disto que vou deixar de apitar, aliás até me dá mais vontade para continuar", afirmou o árbitro, acrescentando ainda que o acto de violência o obrigou a "faltar ao trabalho" e o afectou "psicologicamente", pelo que irá pedir uma "indeminização".
Núcleos de árbitros solidários pedem mão pesada
Mal se soube deste caso de violência, os núcleos de árbitros rapidamente se mostraram solidários com Bruno Santos e pediram uma severa punição ao agressor. O Núcleo de Árbitros de Futebol do Oeste (NAFO) apelidou o acto de "agressão cobarde".
Também o Núcleo de Árbitros de Futebol do Lis (NAFLis) repudia a agressão. "Este núcleo espera que o covarde agressor seja punido exemplarmente e que situações destas não ocorram futuramente. Este lamentável incidente acontece numa altura em que preparamos a retirada do policiamento nos campos de futebol no nosso distrito, o que deve levar todos a reflectir um pouco mais sobre o futuro do nosso futebol distrital", pode ler-se no comunicado.
José Roque (Diário de Leiria