Rui Gama estreia-se a ganhar

Ansião 2- Guiense 3

Jogo no Campo da Mata, em Ansião

1ªEliminatória da Taça Distrital

Arbitragem: Paulo Ferraz, auxiliado por Miguel Alexandre e Rui Freire

CC ANSIÃO: Marco; Zé António, Samuel (c), Rogério Fazenda e Poquinha; Telmo, Pedro Neves (Palhais, 77’) e Pernadas; Linas (João Pedro, 62’), Dádá e Rui Valente (Robson, 49’).

Suplentes não utilizados : Fred , Ricardo , Rúben e Miguel

Treinador : Ricardo Silva

GD GUIENSE: Trindade; João do Toco, Tiago Silva, Gabriel (c) e Cristóvão; Hugo Monteiro, João Carlos e Pedrito (Gonçalo, 86’); Bruno Martins (João Pedro, 90’), João Roldão (Fabinho, 63’) e Joel.

Suplentes não utilizados : Hugo Santos , Simão , Pedro Simões e Valter

Treinador : Rui Gama

Golos: 0-1, Joel (13’); 0-2, Pedrito (42’); 0-3, João Carlos (65’); 1-3, Dádá (68’); 2-3, Robson (76’).

Disciplina: Amarelos a Telmo (32’), Samuel (46’), Linas (55’) e Rogério Fanzenda (90’+2’); Hugo Monteiro (21’) e João Carlos (31’).

O GD Guiense esteve a um pequeno passo de golear o CC Ansião e acabou literalmente com o credo na boca para segurar a magra vantagem.
Estreando o novo treinador, Rui Gama, os guienses desde cedo mostraram ao que vinham. Logo aos 3 minutos Pedrito ensaiou um livre cesgado à baliza, mas Marco defendeu bem. O jogo era muito disputado, sempre de forma viril e tendia a desenrolar-se no miolo. Mas o minuto 13 foi de azar para os ansianenses. Marco, habitual suplente da baliza ansianense, faz um autêntico passe a Joel e o mesmo não se faz rogado e aproveita o brinde para abrir o activo.
Entretanto o CC Ansião tentava atacar mas salvo umas tímidas subidas do lateral Poquinha, pouco conseguia afligir o último reduto contrário. Ao invés, o Guiense conseguia sempre ser mais expedito na circulação da bola e criava alguns embaraços ao sector mais recuado do CC Ansião. Ao minuto 22 é novamente Joel a estar próximo do golo. João do Toco lança longo, o veloz avançado isola-se, mas à saída de Marco executa um chapéu de aba demasiado larga e a bola saia rente à trave.
Só dava Guiense e aos 39’ é Cristóvão a galgar terreno e a disparar do bico da área, mas ao lado. Aos 42’ surge o 2-0 para os visitantes. Pedrito cobra um livre directo com mestria, depois de vislumbrar um claro mau posicionamento da barreira ansianense.
Na segunda metade notou-se um CC Ansião mais afoito e dominador, mas ainda assim foi o Guiense a ampliar para 3-0 num lance individual magistral de João Carlos. Parecia então que o jogo estava claramente perdido para os ansianenses. Puro engano. Ricardo Silva mexe na frente de ataque colocando os mais rotinados Robson e João Pedro e o CC Ansião cresce. Ao invés o Guiense como que despe o fato-de-macaco e veste o de gala.
Dádá aproveita um mau atraso e, isolado, bate Trindade, dando uma nova esperança aos homens da casa. Em torno dessa esperança o CC Ansião une-se e começa a carregar sobre um cada vez mais encolhido Guiense, que deixava o seu contra-ataque entregue exclusivamente a um fatigado Joel.
Aos 76’ livre estudado e golo para o CC Ansião. Samuel levanta, Rogério desvia para o segundo poste e Robson surge como uma flecha a encostar para o 2-3. Faltava um quarto de hora e o CC Ansião acreditava que podia dar a volta ao texto.
Já com o central Rogério Fazenda a ponta de lança, numa clara atitude de tudo ou nada, os ansianenses usaram e abusaram do “chuveirinho” para a área mas sem resultados práticos. O Guiense conseguiu suster a pressão contrária e teve mesmo soberana ocasião para dilatar a vantagem. Joel, isolado mas já sem força, rematou muito perto do poste da baliza de Marco.
Vitória justa do Guiense, que sofreu depois de ter passeado classe. O CC Ansião, que deve ser repescado para a II.ª Eliminatória, apenas na segunda parte mostrou reais credenciais como detentor do troféu.
Arbitragem regular de Paulo Ferraz.

Marco Marques