quinta-feira, novembro 15, 2012

Seniores : GRAP de classe goleia AD Portomosense sem argumentos


Campo da Charneca, nos Pousos
Árbitro: Paulo Ferrás, assistido por Vasco Marques e José Oliveira.

Grap/Pousos 3: Mocheco, Steve, Tuga, Fábio Martins, Tony, Rachida, Joel, André (Gonçalo, 58m), Pedro Li (Meahna, 70m), Eurico e Ferraz (Pedro Neves, 57m).
Suplentes: Pedro Nunes, Nuno Assis, Parreira e João Silva.
Treinador: Pedro Solá
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AD Portomosense 0: Domingos; Nicolas, Daniel, Tomé (Elton, int.), Nuno Tiago, Hugo (Pedro Vindima, 60m), Afonso, Grazina, Juliano, Pedro Mendes e Matreco (Carlos Cruz, 83m).
Suplentes: Wilson, Pauleta, Joel e Jonatan.
Treinador: João Moreira.
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Ao intervalo: 2-0.
Golos: Eurico (10m), Pedro Li (12m), Pedro Neves (58m).
Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Tony (7m), Nuno Tiago (25m), Tuga (53m), Pedro Li (55m), Eurico (80m), Daniel (80m). Cartão vermelho directo a Pedro Vindima (65m) e Rachida (86m).
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Num jogo que prometia ser equilibrado devido à diferença de apenas três pontos entre as equipas, o GRAP mostrou por que é o primeiro classificado da Divisão de Honra ao conseguir uma robusta vitória contra o Portomosense por 3-0.
Se nos primeiros minutos o jogo teve uma toada morna, rapidamente os homens da casa trataram de resolver o jogo com dois golos em dois minutos. Primeiro foi Eurico (10m) a inaugurar o marcador após uma excelente desmarcação de André, com o avançado leiriense a não sentir dificuldades para fazer o 1-0; depois, o GRAP voltou a usar a mesma fórmula de sucesso com Rachida a isolar Pedro Li que, descaído para a direita, rematou cruzado para o fundo da baliza.
Tremenda eficácia da turma de Pedro Solá que, nas primeiras duas vezes que chegou à baliza adversária, conseguiu uma vantagem confortável no marcador.
A resposta dos homens de Porto de Mós foi tímida já que só conseguiram incomodar Mocheco através de lances de bola parada. Foi até o GRAP a estar perto de aumentar a vantagem quando Eurico (31m) trabalhou bem dentro da área, mas o remate cruzado saiu um pouco por cima da baliza de Domingos que regressou aos Pousos, desta feita com a camisola do Portomosense.
Para o segundo tempo esperava-se uma reacção dos visitantes e foi isso mesmo que aconteceu. Os homens de João Moreira começaram a pressionar o GRAP no seu meio-campo defensivo criando alguns lances de perigo, na sua maioria através de bola parada.
A melhor oportunidade de golo do Portomosense surgiu na cabeça de Pedro Mendes (51m) com o avançado a ter uma perdida incrível ao cabecear por cima da baliza quando estava a um metro de fazer o golo, após a marcação de um canto.
Nesta fase do jogo, o GRAP sentia-se confortável a jogar em contra-ataque e foi num desses lances que chegaria ao 3-0. Eurico, bem lançado, arrancou sozinho para a baliza contrária, mas o avançado não foi nada egoísta entregando o golo de bandeja a Pedro Neves, acabado de entrar.
Com este golo a situação estava muito complicada para o Portomosense e pior ficou quando Vindima viu cartão vermelho directo num lance dividido com Fábio Martins. Apesar de jogar com menos uma unidade, a equipa de João Moreira não baixou os braços e tentou sempre chegar à baliza contrária, o que dava espaço para o contra-ataque do GRAP que esteve novamente perto do golo num lance finalizado por Pedro Neves, com Domingos a tirar a bola em cima da linha de golo.
Até ao final do jogo apenas destaque para o cartão vermelho directo para Rachida, nunca fase em que a partida já tinha perdido o seu interesse.
Vitória justa do GRAP essencialmente por ter aproveitado bem as lacunas do adversário e ter apresentado uma eficácia assinalável, num jogo com uma arbitragem regular de Paulo Ferrás. O árbitro parece ter decidido bem nos lances capitais da partida.
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Opinião dos treinadores
Pedro Solá (GRAP): “Resultado justo contra um candidato. Estivemos organizados, defendemos e atacámos bem, ou seja, foi um jogo irrepreensível por parte da nossa equipa”.
João Moreira (Portomosense): ”Jogámos bem mas quem viu o jogo sabe que tivemos que lutar até contra o árbitro. O Rachida já devia ter visto o cartão na primeira parte depois de ter feito cinco faltas seguidas. O resultado é justo, quanto ao resto tem que perguntar ao árbitro”.
José Roque - Diário de Leiria

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