Estádio do Grupo Desportivo, em Peniche.
Árbitro: Márcio Ferreira, de Leiria.
Assistentes: Carlos Silva e Nuno Rodrigues
GD Peniche: Hélio; Ferreira (Marinho, aos 68m), Silvestre, Ricardo Viola e Rui João; Paulo Neves, Baba (Paulinho, aos 57m) e Vasco; Márcio, Ruben e Emanuel.
Suplentes não utilizados: João Miguel, Laranja, Diogo, Magnusson e Vando.
Treinador: Bastos Lopes
A Beneditense CD: Paulo; Zé Manuel, Alex, Rodrigo e Danny; Penas, Dário (Mauro, aos 72m), Batuto e Nelson (Serrazinha, aos 60m); Simões e Gonzaga (João Silva, aos 82m).
Suplentes não utilizados: Edgar, Costinha, Asdrúbal e Bruno Silva.
Treinador: Mauro
Ao intervalo: 0-0
Acção disciplinar: amarelos para Alex (51m), Vasco (52m), Batuto (62m), Rodrigo (77m), Serrazinha (85m), Marinho (85m), Paulinho (86m), João Miguel (90m) e Simões (90m). Cartão vermelho directo para Ruben (89m).
Assistindo aos últimos encontros deste Peniche, versão 2007/2008, fico preocupado com alguns factos. Se se pode dizer que algumas prestações não terão sido as melhores, ou se os adversários se suplantaram perante o líder incontestado, também não é menos verdade que as arbitragens têm primado pela falta de qualidade e sobretudo rigor e isenção na condução das partidas e análise de alguns lances, quer técnica quer disciplinarmente.
Já o afirmei, a propósito de um outro jogo, que não é fácil a tarefa do homem do apito e, como tal, teremos de reconhecer que não é fácil o seu trabalho. Mas, hoje em dia, o seu trabalho de formação já seria minimamente suficiente para poderem “fugir” a pressões quer de público quer de atletas ou dirigentes, o que por vezes parece não acontece. E se nas partidas anteriores, houve condescendência em excesso em prejuízo dos atletas do Peniche, levando mesmo a inferioridade física e impedindo-os de actuar nas partidas seguintes, neste encontro, de novo, não houve um critério uniforme no capítulo disciplinar. É que, para além de ter havido faltas por marcar, houve outras em que a sanção disciplinar primou pela ausência.
Se, na primeira parte, abusou do apito, não dando a lei da vantagem e prejudicando ambas as equipas, na segunda não teve um critério disciplinar uniforme e aí prejudicando claramente os locais. A expulsão, provavelmente por palavras, evitar-se-ia se algumas faltas dos visitantes tivessem obtido a devida sanção.
Esta é a pior maneira de iniciar a análise a uma partida de futebol mas sentia este imperativo de consciência, no sentido de não cair em “saco roto”, situações que podem defraudar a verdade desportiva. Gostaria que também ficasse bem claro que tudo não passa de uma mera apreciação, também ela susceptível de conter algum juízo de valor errado. Nem nunca se poderá considerar que o erro é intencional. A decisão é tomada em fracções de segundo e, por isso, torna-se difícil, mas tal não impede de todos contribuirmos para que o erro seja cada vez menor.
E quando tal acontece, todos ficam a ganhar. E principalmente, a arbitragem que também precisa de ser apoiada. Como tal, os erros também devem servir para reflectir e corrigir.
No que respeita ao jogo, a formação comandada por Bastos Lopes teve tudo a seu favor para vencer o encontro mas a falta de sorte pesou em excesso. Mais uma vez se pode dizer que o futebol tem destas coisas: nem sempre a equipa que joga melhor consegue vencer.
Os locais, ao longo de toda a segunda parte, dispuseram de várias oportunidades desperdiçadas e acabam por empatar, perante um adversário que mostrou empenho, luta e organização.
Pode dizer-se que o Peniche quis agarrar a partida desde o início, imprimindo velocidade na circulação de bola, antecipação em todos os lances e criação de situações perigosas junto da área.
Um excelente mote dos locais que remetem o adversário para o seu meio campo defensivo mas os lances de verdadeiro perigo, para o experiente guardião Paulo, escasseavam perante a boa organização defensiva. Pode dizer-se que apesar do esforço e da forma aguerrida como o Peniche encarou a partida, os lances de verdadeiro perigo e as situações de golo contam-se pelos dedos de uma só mão.
Aos 21m, no seguimento de um bom cruzamento do lado direito de Ferreira, Emanuel remata bem mas ao lado. Com boa ligação entre sectores e com supremacia a meio campo, com destaque para o trabalho de Ruben, Paulo Neves e Vasco, a equipa aumentou a pressão ofensiva a partir da meia hora. Primeiro e Ruben que, após insistência à entrada da área, isola-se mas Paulo evita o golo. Depois é o mesmo Ruben que, na sequência de um livre, vê Paulo a desviar por cima.
Na sequência do canto, Silvestre falha o golo por centímetros. Embora dono e senhor do jogo e com oportunidades criadas, falhavam na concretização. Os pupilos de Mauro só sobre os 45m conseguem incomodar o guardião Hélio, na sequência de um livre.
No regresso dos balneários, o Peniche apresentou-se mais agressivo e cedo mostrou o seu inconformismo com Vasco, ao minuto 56, a ser solicitado em profundidade, a isolar-se mas a falhar a recepção nas melhores condições. O Beneditense aparecia um pouco mais aberto e o jogo tornou-se mais emotivo.
Com a entrada de Serrazinha, o contra-ataque surgia com mais frequência e a equipa de Mauro conseguiu mesmo equilibrar a partida. A partir dos vinte minutos, Bastos Lopes aposta tudo no sector ofensivo, com as entradas de Marinho e Paulinho. Todavia, os avançados continuavam com a pontaria desafinada, uma vez que as muitas oportunidades de golo criadas não eram concretizadas.
A equipa da Benedita apostava, então, tudo na sua retaguarda, recorrendo à falta sempre que necessário e, aqui, nem sempre a arbitragem esteve à altura, como já foi dito. Apesar de nem sempre apresentarem um futebol ofensivo continuado, os locais mostraram, em especial na segunda parte, uma superioridade que não foi aproveitada da melhor forma apesar de todo o esforço dos atletas que, com mais frequência, jogavam pelos flancos com a bola a aparecer muitas vezes no coração da área mas o golo acabaria por não aparecer.
Ao minuto 87, Márcio ainda atira ao poste mas o resultado parecia que não seria desfeito. E o pior poderia ter surgido para os locais ao minuto 93. Hélio evitou a derrota, ao suster o remate do isolado Mauro.
O árbitro Márcio Ferreira esteve mal disciplinarmente, com mais prejuízo para os locais.
Já o afirmei, a propósito de um outro jogo, que não é fácil a tarefa do homem do apito e, como tal, teremos de reconhecer que não é fácil o seu trabalho. Mas, hoje em dia, o seu trabalho de formação já seria minimamente suficiente para poderem “fugir” a pressões quer de público quer de atletas ou dirigentes, o que por vezes parece não acontece. E se nas partidas anteriores, houve condescendência em excesso em prejuízo dos atletas do Peniche, levando mesmo a inferioridade física e impedindo-os de actuar nas partidas seguintes, neste encontro, de novo, não houve um critério uniforme no capítulo disciplinar. É que, para além de ter havido faltas por marcar, houve outras em que a sanção disciplinar primou pela ausência.
Se, na primeira parte, abusou do apito, não dando a lei da vantagem e prejudicando ambas as equipas, na segunda não teve um critério disciplinar uniforme e aí prejudicando claramente os locais. A expulsão, provavelmente por palavras, evitar-se-ia se algumas faltas dos visitantes tivessem obtido a devida sanção.
Esta é a pior maneira de iniciar a análise a uma partida de futebol mas sentia este imperativo de consciência, no sentido de não cair em “saco roto”, situações que podem defraudar a verdade desportiva. Gostaria que também ficasse bem claro que tudo não passa de uma mera apreciação, também ela susceptível de conter algum juízo de valor errado. Nem nunca se poderá considerar que o erro é intencional. A decisão é tomada em fracções de segundo e, por isso, torna-se difícil, mas tal não impede de todos contribuirmos para que o erro seja cada vez menor.
E quando tal acontece, todos ficam a ganhar. E principalmente, a arbitragem que também precisa de ser apoiada. Como tal, os erros também devem servir para reflectir e corrigir.
No que respeita ao jogo, a formação comandada por Bastos Lopes teve tudo a seu favor para vencer o encontro mas a falta de sorte pesou em excesso. Mais uma vez se pode dizer que o futebol tem destas coisas: nem sempre a equipa que joga melhor consegue vencer.
Os locais, ao longo de toda a segunda parte, dispuseram de várias oportunidades desperdiçadas e acabam por empatar, perante um adversário que mostrou empenho, luta e organização.
Pode dizer-se que o Peniche quis agarrar a partida desde o início, imprimindo velocidade na circulação de bola, antecipação em todos os lances e criação de situações perigosas junto da área.
Um excelente mote dos locais que remetem o adversário para o seu meio campo defensivo mas os lances de verdadeiro perigo, para o experiente guardião Paulo, escasseavam perante a boa organização defensiva. Pode dizer-se que apesar do esforço e da forma aguerrida como o Peniche encarou a partida, os lances de verdadeiro perigo e as situações de golo contam-se pelos dedos de uma só mão.
Aos 21m, no seguimento de um bom cruzamento do lado direito de Ferreira, Emanuel remata bem mas ao lado. Com boa ligação entre sectores e com supremacia a meio campo, com destaque para o trabalho de Ruben, Paulo Neves e Vasco, a equipa aumentou a pressão ofensiva a partir da meia hora. Primeiro e Ruben que, após insistência à entrada da área, isola-se mas Paulo evita o golo. Depois é o mesmo Ruben que, na sequência de um livre, vê Paulo a desviar por cima.
Na sequência do canto, Silvestre falha o golo por centímetros. Embora dono e senhor do jogo e com oportunidades criadas, falhavam na concretização. Os pupilos de Mauro só sobre os 45m conseguem incomodar o guardião Hélio, na sequência de um livre.
No regresso dos balneários, o Peniche apresentou-se mais agressivo e cedo mostrou o seu inconformismo com Vasco, ao minuto 56, a ser solicitado em profundidade, a isolar-se mas a falhar a recepção nas melhores condições. O Beneditense aparecia um pouco mais aberto e o jogo tornou-se mais emotivo.
Com a entrada de Serrazinha, o contra-ataque surgia com mais frequência e a equipa de Mauro conseguiu mesmo equilibrar a partida. A partir dos vinte minutos, Bastos Lopes aposta tudo no sector ofensivo, com as entradas de Marinho e Paulinho. Todavia, os avançados continuavam com a pontaria desafinada, uma vez que as muitas oportunidades de golo criadas não eram concretizadas.
A equipa da Benedita apostava, então, tudo na sua retaguarda, recorrendo à falta sempre que necessário e, aqui, nem sempre a arbitragem esteve à altura, como já foi dito. Apesar de nem sempre apresentarem um futebol ofensivo continuado, os locais mostraram, em especial na segunda parte, uma superioridade que não foi aproveitada da melhor forma apesar de todo o esforço dos atletas que, com mais frequência, jogavam pelos flancos com a bola a aparecer muitas vezes no coração da área mas o golo acabaria por não aparecer.
Ao minuto 87, Márcio ainda atira ao poste mas o resultado parecia que não seria desfeito. E o pior poderia ter surgido para os locais ao minuto 93. Hélio evitou a derrota, ao suster o remate do isolado Mauro.
O árbitro Márcio Ferreira esteve mal disciplinarmente, com mais prejuízo para os locais.
José Monteiro - Peniche on-Line
A malta do Peniche e a mania da perseguiçao....
ResponderEliminarEngraçado...quando a Maceirinha foi la jogar e o arbitro marcou um penalty a favor do peniche numa falta claramente fora de área que resultou no 2-1 para a equipa da casa a 10mins do fim, ninguém desses lados se queixou da arbitragem. Pensavam era que ganhavam todos os jogos, ainda antes destes começarem e o facto de já terem garantido a subida fez com que jogassem de peito inchado e quando se encontra pela frente equipas com qualidade, isso pode dar para o torto como tem dado ultimamente.
ResponderEliminarArbitragem vergonhosa!!! Jogadores a isolarem-se e a sofrerem falta e o árbitro nem cartão amarelo mostra! Mesmo assim, contra tudo e contra todos (a AF Leiria sempre desfavoreceu, e muito, os clubes do sul do distrito) vamos chegar ao fim em primeiros!
ResponderEliminarAmigo José Monteiro se alguém tem razão de queixa é o Beneditense já que jogou contra 14!!
ResponderEliminarPara não me alongar muito dizer apenas isto, o Sr. não reparou que o árbitro nunca deixou os forasteiros jogar, marcando dezenas e dezenas de faltas nos momentos em que o Beneditense recuperava a posse de bola!
O Sr não devia ser o porta voz oficial do Peniche neste blog, já que o seu papel é comentar os jogos de uma forma isenta e imparcial.
O Peniche é forte, tem uma excelente equipa mas neste jogo há que premiar a boa organização do Beneditense e não arranjar desculpas com a arbitragem porque como eu disse as maiores razões de queixa não são VOSSAS!!
Sr. Josè Monteiro...
ResponderEliminarè verdade que todos podemos expressar a nossa opniao..e só nao falha kem nada faz...mas o sr. (nao sei se é jornalista ou só colaborador??)deveria ser justo na cronica efectuada..porque concordo com o senhor..que a arbitragem foi um vergonha e k hoiuve uma equipa mt prejudicada..mas essa foi o beneditense...e nao o peniche..porque esse foi sempre levado ao colo pelo arbitro...
Por isso nao percebo a sua cronica como tb nao percebo a furia dos adeptos..porque deveriam era leva-lo ao colo.....
Para acabar só gostaria de dizer que o peniche é a melhor equipa deste campeonato...por isso nao se armem em coitadinhos..porque nao precisam destas arbitragens habilidosas...
se a arbritabem foi manhosa foi para a benedita com 1 central a ddr porrada o jogo todo e nem 1 cartao levou.
ResponderEliminarEntão o que se passa?
ResponderEliminarMas agora já qualquer equipa rouba pontos ao Peniche??
Roubar quer dizer!
Os pontos não são de ninguem, só são de quem os ganhar.
hummmmmmmm, estou a ver a cena, o peniche esta a perder o gaz e agora kem paga são os arbitros as ekipas ke so defendem , o azar.... sejam coerentes nem sempre estamos a 100 por cento e o peniche de hoje não esta.. se estivessemos no inicio do campeonato, teriam de trabalhar muito... e u conselho .. saber perder e saber ganhar é ke faz de uma ekipa a sua grandeza.. todos sabemos na pele o kuanto o peniche esta epoca foi beneficiado por isso não se venham keichar, sejam campeoes com dignidade.. saudacoes desportivas
ResponderEliminarboas..o tanque se puderes altera o nome do danny que está mal escrito..não é dany mas sim danny
ResponderEliminarSr. José Monteiro...
ResponderEliminarUm jornalista deve escrever aquilo que se passou...e nao aquilo k imaginou ou sonhou...sim sonhou porque esta cronica é uma verdadeira mentira....
Mas que coisa, porque é que nós havemos de ser sempre os maus da fita? Já agora vão dizer que os jogos em casa do Peniche contra o Vieirense e o Pataias também foram um laboratório de benefícios dos arbitros para a equipa da casa...é certo que o senhor José Monteiro é penicheiro, mas está a fazer o melhor que pode... e de certeza que o Beneditense é uma boa equipa para estar na posição que está, é porque faz por isso...vejam primeiro como está a vossa objectividade (adeptos do Peniche incluídos) e depois olhem para os outros...
ResponderEliminarEstive a ver o jogo e concordo plenamente com a análise feita! A arbitragem miserável tornou o jogo miserável. Muita falta de qualidade do senhor do apito e daquele pseudo-bandeirinha que estava colocado do lado do bar. Até nos lançamentos esperava para ver qual o lado que o arbitro apontava para depois levantar a bandeirola. Até acredito que os adeptos do beneditense tenham alguma razão de queixa em alguns lances mas deveriam ter terminado o jogo com 9 jogadores pelas faltas em demasia feitas à entrada da área com os jogadores a poderem ficar isolados e que o árbitro teimava em resolver com uma palavrinhas amigáveis. Foi um destes lances que despoletou a sururu que levou à expulsão do rúben. Tudo o que é em exagero faz as pessoas perderem a cabeça.
ResponderEliminarDigo assim siguinte... Sou timberlandi, dançarinu dé kuduro, di andergroundi, sou pai do guetooo.. desta vez vou arrebentar ai para acabar com a toda a malta! tou aki presente! Nu passa nada!
ResponderEliminarQué isto Bitaite?? Daki fala o Féfé Varanda, directamente de lisboa.. mas é assim, vivo em portugal! Tutudo de mais pra voce tambem, e felicidades para ti! um beijo e um palavrao do Fefe Varanda pra voce, Beijo Txauuuuu
ResponderEliminarCrioulo aqui no blog? Familia já tem net?
ResponderEliminarNao! Foi o beneditense que foi prejudicado, O jogador do peniche e agredido, e ainda e expulso, com vermelho directo, e logo um dos melhores jogadores! Nao sei onde restam duvidas, que querem levar os nazarenos ao colo, mas ja nao chega as duas tentativas que tiveram para ganhar ao G.D.P e nao conseguiram...ainda ia dizer que podia ser que houvesse um terceiro encontro na taça, mas ja foram eliminados, so prova a boa equipa que sao!
ResponderEliminar