Vieirense: Ramusga; Léo, Gata (Vladimir, aos 76m), Daniel e Pedro Rodolfo( Leal, aos 57m); João Duarte, Parreira e Nuno Rodrigues (Luís Loureiro, aos 66m); João Pinto, Rogério e Hugo Mata.
Treinador: Daniel, Gata e Botelho
GD Peniche: Hélio; Laranja, Silvestre, Ricardo Viola e Rui João; Paulo Neves, Marinho (Baba, aos 76m) e Vasco; Silva (Ruben, aos 54m), Paulinho (Ferreira, aos 86m) e Emanuel.
Suplentes não utilizados: João Miguel, Diogo, Bruno Costa e Márcio.
Treinador: Bastos Lopes
Golos: 0-1 por Laranja, aos 51m; 0-2 por Silvestre, aos 63m; 1-2 por João Pinto, aos83m
Saúde-se o regresso do Peniche às competições nacionais. Afinal tudo não passou de uma passagem efémere pelos distritais e com muito empenho e dedicação de jogadores, técnicos e dirigentes, o objectivo foi alcançado. Foi um final de jogo com uma envolvência fantástica de festa e colorido, com o público penichense entusiasta no apoio à sua equipa. Uma vitória e a garantia da subida de divisão, num jogo repleto de emoções pela importância do que estava em causa. Uns porque queriam subir e outros porque necessitavam de pontos para a manutenção. E foi neste ambiente vibrante que as duas equipas se entregaram à luta, com o Vieirense muito ansioso e pouco atrevido, ante um Peniche mais tranquilo, cauteloso e expectante, com a partida a desenrolar-se demasiado a meio campo e, por isso, as oportunidades de golo escasseavam. Os locais eram um adversário forte que procurava surpreender através de contra-ataques. E essa atitude ainda chegou a causar problemas à defensiva penichense. E, nesta primeira parte, pertenceriam aos locais as duas mais flagrantes oportunidades de golo. A primeira surge aos 26m, através de João Duarte que remata forte mas ligeiramente ao lado, e aos 39m, a segunda oportunidade, quase tirada a papel químico, mas o interveniente seria João Pinto. Numa primeira parte, nem sempre bem jogada, é justo que se diga que os locais levaram vantagem mas faltou finalização.Na segunda parte, tudo foi diferente. Os comandados de Bastos Lopes entraram determinados e quiseram fazer jus à situação de líder. O golo de Laranja acabou por ser uma consequência daquilo que se antevia e foi uma importante contribuição para a vitória final. Os locais ainda reagiram bem com a entrada de dois reforços e, aos 60 minutos, tem uma excelente oportunidade. Mas ao magnífico remate de Hugo Neto responde, com a grande defesa da tarde, o guardião Hélio. Era uma boa resposta dos locais mas com poucos resultados práticos. Bastos Lopes faz entrar Ruben e a equipa continuou a manter maior consistência, maior serenidade e viria a confirmar o triunfo com o golo de Silvestre, ao minuto 63, num livre bem executado e onde o guardião local não está isento de responsabilidades. Ainda havia meia hora para jogar pelo que os atletas não se fizeram rogados, construindo oportunidades de golo. Pena foi que a concretização não tivesse sido a mais eficiente. Já com Baba em campo, seriam os penichenses a desperdiçarem outra oportunidade com Paulinho a não dar sequência a bom trabalho de Ruben pela esquerda. Os locais não se dão por vencidos, reagem bem e o golo apontado por João Pinto, aos 83m, relançou a emoção dentro de campo, com um final empolgante. Os locais carregavam na procura do empate, valendo, então, a concentração e cabeça fria da defensiva penichense na segurança da preciosa vantagem. Pela segunda parte, valeu a pena assistir ao encontro porque aconteceu futebol pela entrega de ambos, todos merecendo mais golos.
Parabéns pelo campeonato realizado.
ResponderEliminarSem duvida a equipa mais regular,e os justos campeões da divisão de honra. Felicidades para o regresso à 3ª divisão naçional. Abraços
Obrigadão Kikó. Espero pró ano ter que levar contigo outra vez e que arranjes uma equipazita melhor que essa, visto que já és cliente habitual aqui da tasca.
ResponderEliminarBoa sorte para ti também.