O Gaeirense jogou no passado domingo no seu relvado sintético. A obra, que ronda os 350 mil euros, e que vai beneficiar 150 atletas, ficou assim concluída após de cerca de época e meia. O regresso do clube ao Parque Desportivo Luís Filipe da Gama ficou, no entanto, marcado pela intensa chuva, que impossibilitou a cerimónia de inauguração.Gilberto Carreira, presidente da colectividade, fez notar que “voltámos num dia que foi abençoado pela chuva, e é evidente que queríamos fazer uma cerimónia que este acto e este dia merecem porque é um dia histórico, é um dia que vai ficar marcado na história do Gaeirense”O presidente do Gaeirense destacou as melhorias das condições do parque desportivo, anunciando de seguida que “esperamos que brevemente continuem novas obras para que os sócios que estiveram à chuva também tenham condições e que possa estar mais gente numa bancada com cobertura”Para Gilberto Carreira, o importante é acreditar. “É importante que as pessoas acreditem, sempre acreditei que era possível fazer um relvado sintético no Gaeirense, que é a equipa mais representativa do concelho de Óbidos”. No entanto, o presidente salientou que “foi um ano e meio de luta, sofrimento e insónias, com o construtor que nos atrasou um pouco a obra e criou algumas complicações”, disse, acrescentando que “queríamos ter iniciado esta época já na nossa casa, porém não foi possível, e achámos que esta data tinha também algum significado, pois integra o feriado do município, e é importante porque a Câmara Municipal de Óbidos nos apoiou desde o início”.O Gaeirense não esquece quem lhe dá a mão e Gilberto Carreira sublinhou a parceria com a Câmara de Óbidos. “Uma palavra para a autarquia de Óbidos, que teve sempre um apoio bastante significativo da empresa do Plage Oeste, que de certo modo nos deu a possibilidade de podermos fazer estas obras”. Todavia, “a Câmara sempre esteve por detrás disso e se não fosse essa empresa seria a edilidade, contudo, sempre houve a garantia que o Gaeirense não iria despender verbas significativas nestas obras”.Em dia de estreia do relvado sintético, o presidente do Gaeirense relembrou ainda os sócios fundadores que há 61 anos pediram o terreno para a colectividade e que “a trabalho de braços conseguiram este campo que era um barranco”, portanto, “o relvado é um complemento desse trabalho e esperamos que cada vez mais os gaeirenses tenham orgulho no clube”, apontou, satisfeito.No que diz respeito à verba gasta pelo clube na obra, Gilberto Carreira explanou que “atendendo aos valores envolvidos, que são cerca de 350 mil euros, o que o Gaeirense despende é insignificante, não é sequer quantificável, é um valor residual, não tem expressão” O presidente do Gaeirense reportou ainda que “este campo e estas condições são criadas porque somos proprietários destes terrenos, o Gaeirense tem a sorte de ter tido direcções e homens que trabalharam desde o início para este clube, tentando arranjar condições e estruturas que são do Gaeirense”.Em relação ao novo projecto das bancadas, Gilberto Carreira apontou que “ainda não há datas previstas, pois é um passo maior, são verbas maiores, são outro tipo de infra-estruturas”. Mas, o presidente do Gaeirense assegurou que “tudo está a encaminhar-se para que definitivamente, mesmo com aqueles ventos contra que vão soprando de concelhos vizinhos, consigamos, e conseguiremos, levar a que nos próximos anos tenhamos aqui condições e o Plaza Oeste ao nosso lado e deixemos de ter a lixeira que tivemos durante 20 anos e tenhamos então essa infra-estrutura de qualidade junto a nós”
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Difamações e picardias valerá apena?