sexta-feira, dezembro 08, 2006

Atouguiense 5 - Unidos 2

11.ª Jornada do Campeonato Distrital da 1.ª Divisão Série Sul
Campo de Jogos do Grupo Desportivo Atouguiense
Árbitro: Rui Figueiredo

G.D. Atouguiense: Augusto; Sousa(c); Luis (Mata aos 60m); Ganhão; Constantino; Michael (Vando II aos69m); David (Kafanfa aos 14m); Tiago; João Nuno; João Russo; Pasteleiro
Suplentes não utilizados: Sérgio; Super
Treinador: Leiria
Delegados: Ricardo; Caju
Massagista: Agostinho
.
GDCR Unidos: Cristiano (Bruno aos 65m); Sérgio; Joel (c); Énio (Hélder ao Int.); Edi; Pedro Miguel; João Paulo (Nuno aos 73m); Fábio Leandro; Tiago Bom; Mário
Suplentes não utilizados: Hugo
Treinador: Mário Rui

Disciplina: Cartões amarelos a Joel (21m); João Paulo (38m); Énio (45m); Pasteleiro (51m); Tiago Bom (69m)
Marcadores: João Russo (8m); Kafanfa (19m, 23m e 60m); Michael (56m); Mário (74m) e Leandro (91m)
Ao intervalo: 3 – 0

Resultado justo

Numa partida entre duas equipas que estavam classificadas a meio da tabela e que queriam ganhar para não se distanciarem dos seus directos adversários, a expectativa era de um jogo equilibrado, mas tal não veio a acontecer, porque o Atouguiense foi nitidamente superior em todos os aspectos.
Entrou forte a equipa do Atouguiense a fazer uma pressão muito alta que quase não deixava jogar a equipa dos Unidos o que deixou os jogadores algo desorientados. A pressão foi tal que deu frutos à passagem do minuto 8 após a marcação rápida de um livre a meio campo em que Constantino viu e desmarcou João Russo que mesmo com a pressão de um defesa contrário, aguentou a carga e rematou rasteiro e colocado inaugurando o marcador.
Este golo intranquilizou a equipa dos Unidos e não foi de estranhar que aos 19 minutos o recém entrado Kafanfa, após boa jogada pela direita, fintou o guardião Cristiano e aumentou a vantagem.
Nesta altura os jogadores dos Unidos quase não faziam outra coisa que contestar algumas das decisões do jovem árbitro Rui Figueiredo, por este não assinalar algumas faltas favoráveis à equipa do Casal dos Claros. Alguns destes protestos têm toda a razão de o ser, mas vá-se lá perceber o porquê da atitude deste jovem árbitro.
Apesar de não estar a ser um jogo muito bem jogado o Atouguiense jogava de forma prática e convertia 3 das oportunidades que teve. Até ao intervalo foi gerindo o resultado, ao passo que a equipa dos Unidos nunca conseguiu incomodar verdadeiramente o guardião Augusto que era quase um mero espectador.
A segunda parte começa tal como acabou a primeira, mas com a equipa dos Unidos um pouco mais ousada e de vez em quando conseguia chegar à área do Atouguiense o que obrigava a defesa e o guarda-redes caseiros a uma atenção mais redobrada.
Aos 56 minutos, desta vez após jogada pela esquerda e desvio de Kafanfa ao primeiro poste, Michael aparece na pequena área a empurrar para golo, batendo o desamparado Cristiano.
Volvidos 4 minutos o endiabrado Kafanfa volta a fazer das suas e após uma jogada pela direita, já dentro da área faz um chapéu a Cristiano, conseguindo assim um golo de belo efeito.
O Atouguiense ia tirando partido das facilidades concedidas pela equipa adversária e não aumentou a vantagem no marcador por demérito dos seus jogadores em particular duas perdidas de Sousa que à boca da baliza enviou por cima e também por mérito do adversário, essencialmente do recém entrado Bruno que substituiu Cristiano ao 65 minutos e que por duas vezes negou dois golos certos a Pasteleiro, primeiro numa recarga a uma jogada algo confusa dentro da área e depois num cabeceamento após cruzamento da esquerda a efectuar a defesa da tarde.
Os Unidos nunca desistiram de alcançar o seu tento de honra e conseguiram o primeiro à passagem do minuto 74 por intermédio de Mário que aproveitou um desentendimento entre o central Sousa e guarda redes Augusto já fora da área e intromete-se, ganha o ressalto e marca com a baliza deserta.
O segundo golo nasce já nos descontos depois de um ataque pela direita, Leandro isola-se e à saída de Augusto efectua-lhe um chapéu do qual resulta um golo de belo efeito.
Quanto ao trabalho do árbitro Rui Figueiredo, pode-se dizer que certamente que não esteve ao seu melhor nível, pois teve algum desacerto no aspecto técnico e disciplinar, essencialmente na primeira parte, sendo algumas vezes também mal auxiliado pelos seu assistentes, mas sem intervenção directa no resultado final.Acaba por ser um resultado justo face às muitas ocasiões criadas e conseguidas pela equipa do Atouguiense que apesar de não ter feito um grande jogo, foi sempre mais equipa e demonstrou mais união e coesão dentro das quatro linhas.
Por Luis Sousa (Xuxa)

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