No jogo do passado domingo entre o Maceirinha e o Atouguiense a contar para a oitava jornada do campeonato distrital da I Divisão, zona sul, que os visitantes venceram por 3-1, houve no final agressões por parte de alguns anfitriões a dois atletas do clube de Atouguia da Baleia que tiveram de ser assistidos no Hospital de Peniche.
Luís Santos, dirigente da equipa visada, fez a acusação: "O treinador Joaquim Cardoso, o capitão Nélio e os seus colegas Telmo Pinto e Alexandre Sousa agrediram o nosso guarda-redes André e o nosso capitão Flávio Chagas. O primeiro tem as mãos inchadas e as costas negras e o segundo tem fractura do nariz. O grande instigador dos actos foi o técnico, o primeiro a cometer as agressões. Eles entraram no nosso balneário, quando tudo estava calmo e só a GNR evitou que a situação piorasse". declara Luís Santos.
Porém, Luís Santos sublinhou que estava na bancada a avó do jogador e um filho que estava lesionado. O atleta marcou dois golo gerando confusão. “No último golo veio festejar com beijinhos para a avó. Houve grande agitação por parte de alguns atouguienses que consideraram o acto provocatório. Mas no final estava tudo calmo e nada fazia supor a atitude do treinador e de alguns jogadores que invadiram o nosso balneário", remata Luís Santos.
Presidente Paulo Figueiredo não assistiu ao jogo
Paulo Figueiredo é o presidente do Maceirinha que conta com sete pontos na tabela classificativa, ao contrário do Atouguiense, que lidera a prova com 22 pontos.
Contactado pelo Diário de Leiria, Paulo Figueiredo disse não ter assistido ao jogo mas que os factos lhe foram relatados. "Um elemento da direcção, que assistiu à partida, disse-me que tudo começou com um mal entendido por parte de um elemento da equipa adversária que se exaltou, assim como a sua mãe que estavam na bancada. Soube que ouve ‘banzé’, mas mais não sei", conclui Paulo Figueiredo.
Tuna Caranguejeiro - Diário de Leiria
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