terça-feira, junho 16, 2015

Golo de Rafael Portela coloca Marinhense na Honra

Campo Sintético da Batalha
Árbitro: Fábio Veríssimo. 
Auxiliares: Pedro Martins e Gracindo Vieira.
Espectadores: 500. 

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AC Marinhense     1
Rúben Lopes, Ivo Brigido, Pedro Órfão, Zé, Valdo, Cláudio, Vinagre (André Costa, 62'), Daniel Oliveira, Marco Azenha (João Gomes, 77'), Pedro Alves (Portela, 57'), Manuel Nascimento (c).
Não jogaram: Nuno Salgueiro, Moita, Vitinho, Pastilhas.
Treinador: Vítor Duarte.
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GDR Boavista     0
Pedro Nunes, Frederico Sousa (Fábio Monteiro, 81'), Celso Brito (Simão Vieira, 87'), Nélson Santos, Lukas, João Roberto, Diogo António (Miguel Silva, 75'), Luís Lopes (c), João Baptista, Isaac Inácio, André Pereira.
Não jogaram: Leandro Cacola, João Oliveira, Paulo Ferreira, Pedro Silva.
Treinador: Pedro Rafael.
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Ao intervalo: 0-0.
Golos: 1-0 Portela (76').
Disciplina: Amarelo a Portela (76'), André Pereira (90+2'). Vermelho directo a Isaac Inácio (73').
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Uma época depois da descida à 1.ª divisão distrital, o histórico Marinhense está de regresso ao principal escalão de futebol. No jogo decisivo para a subida, o Marinhense foi mais feliz, e um golo do inevitável Portela garantiu a vitória por 1-0 frente ao GDR Boavista.
O início de jogo foi de cautelas de ambas as partes e, assim, os primeiros minutos foram de muita luta a meio-campo, com a bola raramente a chegar com perigo junto de qualquer uma das balizas.
O Boavista foi paulatinamente tomando as rédeas do jogo, e foi o primeiro a criar perigo quando Diogo António flectiu para o centro e rematou perigoso para defesa segura de Rúben.
Diogo António era o elemento mais activo no ataque do Boavista e pouco depois dispôs de uma ocasião soberana para inaugurar o marcador após cruzamento em que o avançado apareceu ao segundo poste, e já em desequilíbrio, rematou ao poste da baliza de Rúben, quando tinha tudo para fazer o golo.
Perante um Boavista mais dominador, o Marinhense não se desorganizou, e com uma defesa bastante segura, foi procurando criar perigo em contra-ataques rápidos, a tentar explorar a velocidade de Pedro Alves e Daniel Oliveira, mas sem sucesso.
A etapa complementar surgiu com um Marinhense mais activo em termos atacantes e Marco Azenha teve o golo nos pés, mas acabou por rematar por cima quando tinha só Pedro Nunes pela frente.
O jogo estava agora mais dividido, foi novamente Diogo António quem esteve perto do golo, mas a bola acabou por bater num defesa. Até que aos 73', surgiram dois lances que mudaram o rumo do jogo. Primeiro, quando o Boavista esteve muito perto do golo, com Lukas a trabalhar bem dentro da área, a tirar Rúben do lance, com a bola a chegar a Diogo António que rematou, mas Pedro Órfão, em cima da linha de baliza, evitou o golo para o Boavista.
No seguimento do lance, contra-ataque rápido do Marinhense, com Portela a preparar-se para se isolar, e Isaac Inácio a recorrer a falta e a ver ordem de expulsão.
A partir daqui, e em vantagem numérica, o Marinhense galvanizou-se e não foi preciso esperar muito mais tempo para chegar ao golo: Portela recebeu a bola dentro da área e com um toque sublime, desviou a bola de Pedro Nunes e fez o 1-0.
Em desvantagem, o Boavista ainda procurou reagir, mas fê-lo já em desespero, sendo facilmente contrariado pela defesa do Marinhense.
Excelente arbitragem do internacional Fábio Veríssimo.


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