GRAP/Pousos venceu com justiça

JOGO NO CAMPO DA CHARNECA, NOS POUSOS

ÁRBITRO: João Silva, assistido por Tiago Vicente e Cristiano fialho do C.A. de Leiria.

GRAP/POUSOS: Chibito; Steve, Pedro Cruz, Fábio Martins,Paraíso; Ricardo Silva, Marco Roda (Parreira, 80m), Daniel (Brice, 62m); Eurico, Capão (João Conceição, 68m) e Miguel Brites

NÃO UTILIZADOS : Domingos, PedroRodrigues, Fábio Batista.

TREINADOR: Carlos Ribeiro.

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BIBLIOTECA: Nuno Saraiva; Nuno Santos, Diogo Abreu,Telmo Silva Nuno Santos, 45m), Catela;Pombinha, Dário Verissímo (Nuno Codinha,65m), Cibreiros; Batista, Ivan Verissímo (Evandro, 76m), Tiago Vigia.

NÃO UTILIZADOS: Pedro Silva, André Florêncio, Hugo Rodrigues.

TREINADOR: Paulo Pereira

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INTERVALO: 1 – 0

MARCADORES: 1-0, Miguel, aos 4 minutos; 2-0, Eurico, aos 58 minutos

ACÇÃO DISCIPLINAR: cartão amarelo para Dário Verissímo (33m), Daniel (35m), Miguel (37m), Alves (59 e 88m), Marco Roda, (75m), Nuno Santos (90+2), Eurico (90+3m). Vermelho por acumulação para Alves aos 88 minutos.

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A equipa do GRAP, liderada por Carlos Ribeiro, mesmo sem realizar uma grande exibição, conseguiu amealhar três preciosos pontos contra uma equipa do Biblioteca que nunca chegou a incomodar os donos da casa.

E cedo se percebeu o que iria dar o jogo já que o GRAP, logo aos quatro minutos, adiantou-se no marcador por intermédio do passante avançado Miguel Brites que cabeceou a bola ao primeiro poste após a marcação de um canto na direita do ataque.

Com um golo bem cedo na partida seria expectável que o jogo ‘abrisse’ mas acabou por funcionar ao contrário já que ambas as equipas não conseguiram explanar o seu futebol, feito à base de bola pelo ar e aos repelões

Desta forma, os primeiros 45 minutos de jogo não tiveram grandes motivos de interesse com as oportunidades de golo a escassearem para ambas as formações. A equipa mais dominadora era o GRAP, apesar de não conseguir transportar o seu jogo através do meio-campo optando por lançamentos longos para a frente de ataque à procura do avançado Miguel.

Do lado do Biblioteca o cenário era ainda mais negro já que a equipa nunca demonstrou ter fio de jogo, com as bolas bombeadas para a frente de ataque a não surtirem efeito. Muito pouco para uma equipa que procurava chegar à igualdade.

Na segunda parte o jogo foi mais ‘mexido’ tendo chegado mesmo a aquecer. Aos 58 minutos, numa jogada de contra-ataque, com a defesa do Biblioteca a ser apanhada em contra-pé, Eurico surge na ‘cara do golo’, tendo este galgado vários metros para rematar calmamente para o 2-0.

A partir deste golo os ânimos aqueceram por parte dos jogadores do Biblioteca com o GRAP finalmente a libertar-se das ‘amarras’ para explorar uma das suas principais armas: o contra-ataque, onde conseguiu sempre criar perigo.

Só mesmo com um golo caído do céu é que os homens do Biblioteca poderiam chegar ao golo e foi isso mesmo que aconteceu. Num cruzamento largo, a bola embate na barra com Batista a aproveitar o ressalto para fazer a bola pairar sobre a linha da baliza, com o árbitro a considerar golo.

Até ao final do jogo só há a destacar a expulsão de Alves, do Biblioteca, que ainda foi a tempo de fazer gestos ofensivos aos adeptos da casa a caminho dos balneários. No final do jogo também foram vários os jogadores forasteiros que proferiram ofensas verbais para as bancadas.

Mau trabalho do trio de arbitragem. Sem critério e sem autoridade, errou para ambos os lados. No entanto, ficou por marcar uma grande penalidade, perto do fim, a castigar falta sobre Miguel. No golo do Biblioteca o árbitro esteve bem já que a bola terá efectivamente ultrapassado totalmente a linha de golo.

José Roque (Diário de Leiria)