segunda-feira, outubro 16, 2006

Seniores : Recreio Pedroguense vence CC Ansião

Campo de São Mateus, em Pedrogão Grande
Árbitro: Rui Batista
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PEDROGUENSE : Bruno Valente, João Palheira (Cap.), Paulo Jorge, Miguel e Serginho; Toni, Godinho, Mário Tó e Madeiras (Paulito, 55’); Marcolino (Paulino, 84’) e Licas (Pedro César, 71’).Suplentes: Tatá, e Ricardo
Treinador: Zé Pélé.
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ANSIÃO: Helder; Pedro Oliveira, Rogério Fazenda (Cap.), Samuel (Palhais, 20’), Eduardo Jorge; Caló (Piturra, 63’), João Raposo, Pandeca, João Pedro (Jorge Fazenda, 84’), Marco Brás e Zé da Mota.Suplentes: Pierre, Zé António, Marco Alexandre e Lima
Treinador: Paulo Neves
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Golos: 1–0: Mário Tó (2’); 1-1: Eduardo Jorge (23’); 2-1: Miguel (57’)
Acção Disciplinar: PEDROGUENSE: Palheira (11’), Licas (15’), Godinho (48’), Valente (74’) e Toni (78’) ; ANSIÃO: João raposo (43’) e Pedro Oliveira (57’)
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Vitória justa do Pedroguense num mau jogo de futebol. O Ansião, que vinha sendo um dos destaques pela positiva da Divisão de Honra, desiludiu em Pedrógão Grande.Os pedroguenses entraram bem, marcaram logo ao minuto 2, por intermédio de Mário Tó na superior transformação de um livre a cerca de 5 metros da grande área, e controlaram sempre o jogo. A tarde era, decididamente, adversa aos ansianenses. Depois de um golo madrugador, Samuel lesiona-se com gravidade aos 11’ e tem mesmo que ser substituído, á passagem do minuto 23. Curiosamente, no mesmo minuto em que a sua equipa repunha a igualdade, na transformação de uma grande penalidade que, embora resultante de uma falta que de facto existiu, só foi possível porque o árbitro fez vista grossa a duas cargas seguidas sobre o guarda-redes pedroguense que, corajoso, ainda assim conseguiu defender por duas vezes. Apenas a acção faltosa do avançado visitante provocou que Valente largasse a bola.Os avançados da equipa da casa estiveram em tarde desinspirada e, tanto Licas como Marcolino falharam várias oportunidade para colocarem a sua equipa em vantagem, ainda durante a primeira parte. O empate que as equipas levaram para o intervalo afigurava-se como simpático para a equipa visitante.Para a segunda parte, ambos os técnicos regressaram com os mesmos jogadores. Os pedroguenses voltaram a entrar melhor e Licas, logo aos 2 minutos perde uma oportunidade flagrante - isolado, frente ao guarda-redes, “passa-lhe” a bola para as mãos. Dois minutos volvidos, nova falha incrível de Licas.Aos 57’, surge o golo da equipa da casa que acabaria por ditar o vencedor. Golo que surge de forma natural, dado o ascendente da equipa de Zé Pélé, mas de forma algo caricata. Miguel cobra uma falta para dentro da área, Licas volta a falhar, mas acaba por trair a defesa contrária e o próprio guarda-redes que permitem que a bola atravesse toda a área e se aninhe no fundo das malhas.A partir deste golo, se o jogo estava fraco tecnicamente, pior ficou. A equipa da casa recuou e apenas aos 79’ voltou a construir uma jogada de ataque digna desse nome. Uma excelente jogada - diga-se - com uma triangulação entre Mário Tó, Pedro César e Marcolino, com este último a desperdiçar.Entretanto, já Valente tinha efectuando a defesa da tarde, quando á passagem do minuto 76 detém a bola mesmo em cima da linha de golo.Os últimos 20 minutos foram de domínio visitante mas, à excepção deste lance, sem criarem perigo. Tratava-se de um domínio mais consentido pelos pedroguenses que conquistado pelos visitantes.O ultimo lance de perigo até pertenceu ao Recreio Pedroguense, quando já eram passados 5 minutos do tempo regulamentar e depois de uma jogada de insistência de Paulito pela esquerda a ceder a bola a Paulino que com um remate inesperado envia a bola ás redes laterais da baliza adversária.Curiosamente, o Sr. Rui Baptista prolongou o jogo por mais 8 minutos depois de, já inexplicavelmente, ter dado 5 minutos de templo complementar, numa segunda parte que não teve as substituições todas, nem houve lesões. Mas, já durante o restante jogo a equipa de arbitragem não foi feliz: cantos transformados em pontapé de baliza e vice-versa, o lance do pénalti e um excessivo rigor com os pedroguenses, principalmente na mostragem de cartões, sempre em prejuízo da equipa da casa, marcaram a actuação do trio de arbitragem.
CARLOS SANTOS (JORNAL A COMARCA)

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