quarta-feira, janeiro 30, 2008

Justo regresso às vitórias

F.Vinhos 3-Alvaiázere 1
Estádio de Figueiró dos Vinhos
Árbitro: Márcio Ferreira (AF.Leiria)

FIG. DOS VINHOS: Eduardo; Bruno (Beto, 76’), Renato, Zé Napoleão (“Capitão”), e Joel, Tó Alves, Rafael (Matine, 81’), Tendinha, Futre, Ferraz e Camisas.
Suplentes não utilizados: Q. Ângelo, Toni, Paulo César, Russo, Paulo Nunes
Treinador: João Almeida

ALVAIÁZERE: João Matias; Lito, Pedro Rafael, João Palheira, Sérgio (Hugo, 77’); Luís Simões, Caló (João Rosa, 66’), Rafael (Poeta, 60’), Nuno, João Raposo e Mobarq.
Suplentes não utilizados: Castelão; Renato, Toni, Rui Palheira
Treinador: António Lagoa

Encontro entre duas equipas do norte do distrito, qual delas mais necessitada de pontos. Eis duas circunstâncias que faziam, desde logo, antever um bom jogo.Desde logo, sobressaíam algumas ausências: na Desportiva, Telmo, Catrau e João Pais, que continuam lesionados; no Alvaiázere, Rui Palheira que, embora no banco, o teste que efectuou à lesão no pé esquerdo desaconselhou a sua utilização e Likass com um problema no pescoço, de última hora.António Lagoa fez alinhar de início uma equipa muito defensiva, com dois habituais centrais (Rafael e Luís Simões) a jogar à frente dos centrais e ainda com o trinco Caló. Mas, curiosamente, foram os visitantes que entraram a dominar, pertencendo-.lhes os dois primeiros remates da partida.O primeiro remate da equipa da casa apenas surgiu aos 9’, quando Ferraz apareceu completamente solto no coração da pequena área, respondendo a um centro perfeito de Tendinha, rematando junto ao poste, com o guarda-redes adversário completamente batido. Apenas 5 minutos volvidos, lance idêntico. Desta vez pela esquerda é Camisas quem centra e Ferraz não perdoa, abrindo o activo.Aos 21’, Tendinha falha oportunidade soberana para ampliar o marcador.Os visitantes reagiram bem e, aos 23’, Rui Raposo, muito oportuno repõe a igualdade após um livre apontado da direita por Rafael no enfiamento do bico da grande área, descaído pela direita, e um primeiro remate de Nuno para defesa de Eduardo.As equipas regressaram aos balneários para o retemperador descanso com uma igualdade que se ajustava em pleno ao desenrolar do encontro.Para a segunda parte, as equipas apresentaram os mesmos “11’s” e o mesmo esquema de jogo. Mas, entraram melhor os figueiroenses que na primeira vez que chegaram á área contrária colocaram-se de novo em vantagem, através do seu “capitão”, Zé Napoleão, que de cabeça deu o melhor seguimento a um livre apontado por Rafael, no enfiamento do bico da grande área, descaído pela esquerda.O Alvaiázere reagiu de imediato com João Raposo a desferir um perigoso remate com a bola a passar bem perto do poste da baliza á guarda de Eduardo.Pouco depois, um dos momentos mais feios do jogo. O “capitão” alvaiazerense “agride” autenticamente Ferraz e vê apenas o amarelo.António Lagoa sentiu que tinha que fazer algo para poder pontuar e, aos 60’ tira um médio defensivo (Rafael) e coloca um médio mais criativo (Poeta). Substituição compreensível, mas que veio colocar a nu as diferenças entre os dois conjuntos. Qual “manta do pobre”, o Alvaiázere ganhou criatividade, mas perdeu rigor defensivo. Assim, o 3-1 surgiu com naturalidade, através de Futre, na cobrança de um livre indirecto. Jogada estudada em que o avançado figueiroense aparece no “vazio”.António Lagoa insiste em refrescar a equipa com jogadores de características mais atacantes e faz entrar João Rosa para o lugar de Caló, quando eram decorridos 66 minutos.A partir daqui, foi um suceder de oportunidades desperdiçadas pela equipa visitada, além de um penalty claríssimo sobre Futre perdoado aos visitantes.De elogiar a coragem do técnico visitante que aos 77’ faz sair mais um jogador de características defensivas (Sérgio) e entrar mais um atacante (Hugo). O Alvaiázere jogava agora num claro 4x3x3 que os figueiroenses iam “aproveitando para desaproveitarem” oportunidades de golo flagrantes.No final, vitória justa dos figueiroenses, principalmente pelo que fizeram na última meia hora.Na equipa da casa, destaque para Renato, Tó Alves e Ferraz.No Alvaiázere, destaque para João Palheira, o melhor e mais inconformado jogador em campo.Arbitragem facilitada pelos jogadores mas a denotar muitas fragilidades nos lances mais complicados, nomeadamente nos dois já referidos e num fora de jogo assinalado a Camisas, no seu meio campo…

Carlos Santos (Jornal "A Comarca")

8 comentários:

  1. Coragem seria jogar com os jogadores nas devidas posições e no esquema que permita rentabilizar e potenciar as características da equipa! Quer dizer, isso não seria coragem, mas apenas bom senso...

    Força Alvaiázere!

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  2. o alvaiazere,senao puser uns patins no lagoa,vai acabar na descida depois de correr connosco!

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  3. nao o mandem embora nao. ele ta a afundar o barco.... rua com ele do alvaiazere para fora...

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  4. é uma pena o sr.lagoa estar a ouvir estas bocas porque ele até é um gajo impecavel,de futebol é que ele não percebe nada coitado....

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  5. Porque será que só culpam o treinador Lagoa, se são "voçes" que estão dentro do campo.
    Se não jogam a ponta dum corno o que é que querem?
    Que seja o treinador a correr e a ir marcar os golos que deviam ser voçês a marcar. Não valem nada é o que é! Não é do treinador

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  6. Venho aqui a este site dar os parabens a todos os que estao a conseguir enterrar o GDA. um abraço e ate a proxima derrota...
    Jogador GDA

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  7. com outro treinador que eu cá sei,até os comiamos dentro do campo....mas o lagoa não tem culpa de nós não o percebermos!!!!!A divisão de honra é areia de mais para ele!

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  8. 4-6-0 ou 6-4-0, mas nunca 4-3-3.

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Moderação e bom senso é o que se pede!
Difamações e picardias valerá apena?

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