terça-feira, janeiro 15, 2008

Peniche perde em casa com o Guiense

Peniche 2 - Guiense 3
Estádio do Grupo Desportivo, em Peniche.
Árbitro: Carlos Amado, de Leiria
Assistentes: Artur Louceiro e Ricardo Morgado

Peniche : Hélio; Ferreira, Laranja, Ricardo Viola e Rui João (Silva, aos 67m); Paulo Neves (Baba, aos 70m), Silvestre e Vasco (Bruno Costa, aos 45m); Márcio, Ruben e Emanuel.
Suplentes não utilizados: João Miguel, Magnusson, Valter e Hugo.
Treinador: Bastos Lopes

Guiense : Trindade; João do Toco, Hugo Monteiro, Gonçalo e Fábio Gomes (Bruno Martins, aos 85m); Rodolfo, João Vasco e Fabinho; Joel, Sopas (Gabriel, aos 90m) e João Carlos.
Suplentes não utilizados: Tiago Gomes e Capitão.
Treinador: Rui Gama

Ao intervalo: 1-1

Golos: 0-1 por Joel, aos 25m; 1-1 por Márcio, aos 27m; 1-2 por Fábio Gomes, aos 65m; 1-3 por João Carlos, aos 67m (g.p.); 2-3 por Márcio, aos 77m (g.p.).

Acção disciplinar: amarelos para Laranja (66m), Márcio (72m), Silvestre (74m), Trindade (77m), João Vasco (88m) e Emanuel (89m).

Antes desta partida, seria pouco previsível tal desfecho mas, no final, a vitória forasteira foi mesmo verdade e não merecerá contestação. Quase a finalizar a primeira volta, é justo dizer-se que o Guiense foi a melhor formação a passar pelo estádio do Peniche, impondo-se categoricamente ao líder. É verdade que, já em período de descontos, o árbitro perdoou uma grande penalidade na área do Guiense que poderia ter dado o empate mas, se poderá haver razões de queixa da equipa de arbitragem que esteve em fraco nível, não é menos verdade que o conjunto local apresentou uma exibição descolorida, bem aproveitada pelos visitantes. Um triunfo coroado com uma boa exibição, pondo em campo melhores argumentos do que o Peniche, desinspirado e pouco feliz ao sofrer o terceiro golo. Pode dizer-se que se, para os locais, o empate já seria um mau resultado, uma derrota terá sido um castigo demasiado severo, enquanto que para o Guiense este foi um prémio para a sua determinação e postura táctica.
Desde o primeiro minuto que a determinação, concentração e vontade foram armas que os visitantes mostraram a fim de assumir o comando da partida e não permitir que os locais, “alimentados” por bons jogadores, conduzissem o rumo dos acontecimentos. Um esquema de futebol apoiado e bem delineado com uma linha defensiva de quatro elementos, um meio-campo bem povoado e uma linha avançada com dois extremos e um ponta de lança que obrigava o Peniche a ter redobrados cuidados defensivos. Com uma melhor ligação entre sectores, mais clarividência e serenidade no desenvolvimento do futebol, a primeira oportunidade surgiria ao minuto 2, com Sopas a enviar a bola à trave. Era um visitante atrevido, atacando com muitos homens e quando o Peniche avançava no terreno, o seu meio-campo unia-se criando uma barreira que dificultava o melhor transporte de bola aos locais. O Peniche tinha dificuldade em se encontrar e apenas à passagem do primeiro quarto de hora consegue dar um safanão na sua fraca prestação. Ao minuto 20, Emanuel executa um livre à entrada da área mas a bola sai ao lado. Era verdade que os locais recuperavam o domínio do jogo mas, aos 25m, o Guiense aproveita um erro defensivo, com Joel a corresponder a cruzamento da direita e, perante a falha de marcação dos centrais, aponta o primeiro. Dois minutos depois, é a vez de Márcio fazer o mesmo, após livre de Emanuel. Um lance que despertou os da casa, a partir daí mais dominadores mas sem criar verdadeiras ocasiões de perigo pelo que, ao intervalo, o empate era justo.
O Peniche reentrou melhor, colocando mais velocidade e obrigou os visitantes a maiores cautelas defensivas. Mais velocidade e maior pressão dando a convicção de que a equipa daria a volta ao resultado. Parecia que tudo se comporia para os locais, mas o pior estaria para vir. Ao 65m, João Carlos cruza do lado direito e, perante mais um erro defensivo, Fábio Gomes passa a sua equipa para a frente do marcador. E como um mal nunca vem só, dois minutos depois, Laranja comete grande penalidade e Sopas consolida a vantagem. Por momentos, a equipa ficou psicologicamente “abatida” mas, rapidamente, recuperou e Márcio ainda reduz na marcação de uma grande penalidade que deixou muitas dúvidas. Arbitragem que não esteve bem e que, pouco depois, invalidou um golo limpo aos locais, terminando com o lance dentro da área guiense, transformado em pontapé de canto. A maior pressão final com verdadeiras situações de maior apuro junto à área de Trindade não foram suficientes para alterar o resultado que a equipa de Rui Gama soube construir, aproveitando bem erros adversários.


José Monteiro
Fonte :
http://www.oderbie.com/

2 comentários:

Pense duas vezes antes de comentar.
Moderação e bom senso é o que se pede!
Difamações e picardias valerá apena?

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