Tem mais de 50 anos e é um dos clubes históricos da Associação de Futebol de Leiria. No entanto, os dias que correm não se avizinham fáceis para o Centro Popular e Recreativo (CPR) da Pocariça. O clube prepara-se para fechar as portas amanhã, sexta-feira, dia 1, caso não apareça ninguém disposto a formar uma lista para os órgãos sociais.
“Nunca o clube passou por uma situação deste género e é uma decisão muito difícil de tomar, mas a maior parte dos elementos da direção já está há dois ou mais anos no cargo e vai sair no final do mês”, conta Carla Piçarra, presidente da direção em funções até hoje, quinta-feira.
A direção e a assembleia geral reúnem-se hoje, quinta-feira, para avaliar a situação do clube.
No dia 1 de fevereiro, os órgãos sociais reuniram-se em assembleia geral e o presidente da mesa, e ex-presidente do clube, Luís Santana, indicou o final do mês como data limite para a eleição de uma nova direção. “Não está a ser fácil aceitar este final. O CPR é um clube importantíssimo na história da região, envolvendo uma grande comunidade. É uma pena se acabar assim”, afirma Luís Santana, esperançado que até hoje, quinta-feira, surja um grupo que contorne este final.
Com equipas de futsal masculino e feminino nas competições distritais, Carla Piçarra adianta que até ao final da época, “a atividade deve continuar”, não confirmando a inscrição na próxima época. “Com poucos apoios, a nossa principal fonte de rendimento é o bar. Se estiver fechado, financeiramente vai ser muito complicado”, explica a dirigente, que durante duas décadas foi jogadora do clube.
Além do espaço social, o CPR Pocariça possui um pavilhão gimnodesportivo próprio e um campo de futebol e balneários. Em 2010, chegou a apresentar o projeto para um campo sintético, pintado com as cores da bandeira nacional, campos de futebol 3×3 e de 7, um ginásio e um campo de 2×2, mas o mesmo não chegou a avançar.
Marina Guerra - Região de Leiria
Realmente é uma pena que isto aconteça, mas caminhamos para tempos em que muito poucos clubes vão conseguir sobreviver
ResponderEliminarPois, os tempos são de mudança e se depois do 25 de Abril qualquer localidade queria ter o seu clube, com o individualismo crescente, poucas pessoas se estaõ para chatear a andarem a trabalhar por uma causa, para muitas das vezes ainda serem apelidades de chulos e ladroes. Há que mudar mentalidades, rever sistemas e certamente algo qtem que ser feito a nivel da gestao dos clubes para se irem aguentando. Caso contrário, teremos em breve muitas notícias semelhantes.
ResponderEliminarEm minha opiniao, os clubes que não conseguirem ter um minímo de profissionalismo e aguentarem os custos disso, acabam. Para mim isso é mais que óbvio.
ResponderEliminarBem , alguem escreveu aqui que depois do 25 de ABril os clubes surjiram como cogumelos e é verdade. Se calhar agora está se a dar o movimento inverso e talvez "repor " uma certa normalidade. Como escreve Charles Darwin, a Lei da Selecção Natural. Vejamos bem, uma feguesia como a Maceiria, quantos clubes tem? Pelo que conheço mais de 10, parece de facto um exagero
ResponderEliminareste artigo é de ontem, sabem o que se resolveu ontem a noite na assembleia?
ResponderEliminarAcho que tambem ouve umas confusaoes com a camara e subsidios que a camara prometeu e recuou
ResponderEliminarNum país que se fecham escolas e hospitais, como não chegaria tambem a crise aos clubes?
ResponderEliminarO problema é que uma grande parte dos clubes dão a passada maior que o passo.
ResponderEliminarA Pocariça não avançou para o relvado porque não tinha condições para o fazer. O seu projecto foi aprovado tal como o da Maceirinha. Caso o tivesse feito, agora estaria numa encruzilhada ainda maior.
Quanto sei a Maceirinha para avançar com o seu projecto teve de contrair um empréstimo de uma quantia muito elevada, que lhes vai custar a pagar.
Quanto a mim, na freguesia da Maceira, a Pocariça tem todas as condições para ter como desporto principal o Futsal e a Maceirinha com o Futebol de onze.
Como director de um clube da freguesia, faço votos para que a Pocariça arranje depressa uma nova direcção.
Saudações desportivas
Concordo em quase tudo com o comentario anterior, o que nao percebo é como pode a camara aprovar e dar ajuda financeira para dois clubes numa mesma freguesia?Será que isso não seria um abuso? Apenas deveria subsidiar um, e o que tivesse melhores argumentos. Não faz sentid o por exemplo, uma gregusia como a Maceiria ter dois sinteticos , pagos em parte pela camara
ResponderEliminarO Projecto que a Pocariça tinha era megalomano para a aldeia em que se inseria.É só uma opinião
ResponderEliminarresultado? fecharam as portas ou aparece um novo projecto de associativismo sem xócrates, coelhos, azevedos ou pintos.... mas com gente que gosta da terra e dos filhos??
ResponderEliminarAqui está a razão pela qual não se devia assumir a construção de um sintético.
ResponderEliminarPara agora estar às moscas?
Para que queriam um sintético se não tinham uma única equipa inscrita em nenhuma competição para esse tipo de projecto?
Cantigas leva-as o vento...
Não acham que o dinheiro dos nossos impostos era mal empregue nesse projecto megalómano?
Tenhamos bom senso...
Nesta Hora Difícil,forte abraço do Bernardes mais conhecido pelo "Toni"que teve o prazer de jogar aí em 91/92 e 92/93.
ResponderEliminarÓ Bernardes, não sabia que por ali te chamavam de "Toni"...Olha que é o nome de um monstro do futebol e do nosso SLB...
ResponderEliminarUm abraço do amigo (sabes quem sou)...
Sim Amigo,ambas as coisas Verdades.Forte abraço para ti e pos teus.Bernardes
ResponderEliminar