O impedimento de utilização do relvado do Estádio Municipal da Marinha Grande ao Marinhense por parte da autarquia vidreira conheceu mais um episódio que promete fazer correr muita tinta já que quatro clubes do concelho acusam a direcção do Marinhense de proferir “inverdades”.
Depois de na semana passada o Atlético Clube Marinhense ter promovido uma conferência de imprensa onde se dizia “revoltado” com a atitude da autarquia, os restantes clubes do concelho também promoveram uma conferência de imprensa que teve lugar terça-feira rejeitando as acusações que foram feitas por parte do presidente do Marinhense, Delfim Duarte, nomeadamente quando este referiu que a Câmara Municipal da Marinha Grande “cedeu às pressões colocadas pelos restantes clubes da cidade”.
Com a presença de responsáveis do GD Vidreiros, EA Sporting Marinha Grande, FC 'Os Belenenses' e SL Marinha, o presidente deste último emblema, Hélder Serra, diz rejeitar “linearmente” a acusação de que os clubes andariam a pressionar a Câmara. “Jamais estes clubes mexeram uma palha. O Marinhense procura confundir as pessoas. O que está em causa é um regulamento que há 20 tem sido utilizado e nunca o Marinhense se opôs. Agora que desceram para os distritais, já levantam problemas”, disse.
Recorde-se que o regulamento diz que a utilização do estádio municipal está condicionado a equipas que militam nos campeonatos nacionais, algo que agora só acontece com os iniciados do SL Marinha, os juvenis do Marinhense e as seniores do FC OS Belenenses.
“O Marinhense não tem a mínima razão de queixa. É o único clube que treina todos os dias em espaços municipais, é o único clube que utiliza uma secretaria no estádio permanentemente e o seu auditório. Foi o único clube a quem foi concedido um relvado sintético [campo da Portela] sem ter que pagar um tostão. Além disso, recebeu milhares de euros para a construção da vedação e do muro na Portela”, referiu Hélder Serra.
Em relação ao argumento do Marinhense em se considerar o clube mais representativo do concelho, o presidente do SL Marinha recorda que o clube está agora nos campeonatos distritais, nas mesmas circunstâncias que todos os outros emblemas. “O Marinhense tem a mania do quero, posso e mando. Agora eles estão a ver as dificuldades que os outros clubes sempre sofreram ao longo dos anos com a falta de espaços para treinar e todas as dificuldades”, sublinhou.
Por último, Hélder Serra esclarece mais uma “inverdade” ao referir que o Marinhense poderá utilizar o estádio municipal nos jogos da Taça de Portugal e que os clubes estão disponíveis a “rever os regulamentos” de utilização daquele espaço.
Depois de na semana passada o Atlético Clube Marinhense ter promovido uma conferência de imprensa onde se dizia “revoltado” com a atitude da autarquia, os restantes clubes do concelho também promoveram uma conferência de imprensa que teve lugar terça-feira rejeitando as acusações que foram feitas por parte do presidente do Marinhense, Delfim Duarte, nomeadamente quando este referiu que a Câmara Municipal da Marinha Grande “cedeu às pressões colocadas pelos restantes clubes da cidade”.
Com a presença de responsáveis do GD Vidreiros, EA Sporting Marinha Grande, FC 'Os Belenenses' e SL Marinha, o presidente deste último emblema, Hélder Serra, diz rejeitar “linearmente” a acusação de que os clubes andariam a pressionar a Câmara. “Jamais estes clubes mexeram uma palha. O Marinhense procura confundir as pessoas. O que está em causa é um regulamento que há 20 tem sido utilizado e nunca o Marinhense se opôs. Agora que desceram para os distritais, já levantam problemas”, disse.
Recorde-se que o regulamento diz que a utilização do estádio municipal está condicionado a equipas que militam nos campeonatos nacionais, algo que agora só acontece com os iniciados do SL Marinha, os juvenis do Marinhense e as seniores do FC OS Belenenses.
“O Marinhense não tem a mínima razão de queixa. É o único clube que treina todos os dias em espaços municipais, é o único clube que utiliza uma secretaria no estádio permanentemente e o seu auditório. Foi o único clube a quem foi concedido um relvado sintético [campo da Portela] sem ter que pagar um tostão. Além disso, recebeu milhares de euros para a construção da vedação e do muro na Portela”, referiu Hélder Serra.
Em relação ao argumento do Marinhense em se considerar o clube mais representativo do concelho, o presidente do SL Marinha recorda que o clube está agora nos campeonatos distritais, nas mesmas circunstâncias que todos os outros emblemas. “O Marinhense tem a mania do quero, posso e mando. Agora eles estão a ver as dificuldades que os outros clubes sempre sofreram ao longo dos anos com a falta de espaços para treinar e todas as dificuldades”, sublinhou.
Por último, Hélder Serra esclarece mais uma “inverdade” ao referir que o Marinhense poderá utilizar o estádio municipal nos jogos da Taça de Portugal e que os clubes estão disponíveis a “rever os regulamentos” de utilização daquele espaço.
Texto: José Roque (Diário de Leiria)
Foto: Jornal da Marinha
Eu até posso simpatizar com a causa do Marinhense e estar solidário com os seus problemas, mas os regulamentos são para se cumprir pois são feitos para isso mesmo, colocar ordem e não ser uma anarquia.
ResponderEliminarA incompetência dos dirigentes desportivos mete-me um pouco de confusão, mas até compreendo, pois são pessoas que dão muito do seu tempo e dinheiro para permitir que os seus clubes sobrevivam e sem receber nada em troca, depois é difícil que haja bom senso e clarividência, até porque as rivalidades acabam por falar mais alto. Agora, a incompetência dos autarcas, eleitos pela população e pagos para os seus cargos, isso já me parece um abuso.
ResponderEliminarHaja coragem e competência para resolver este assunto já, aliás, já devia ter sido resolvido.
Parece-me lógico, que este regulamento de utilização das infraestruturas desportivas municipais está obsoleto e desfasado da realidade, como tal, não pode ser colocado em prática.
Em várias décadas e, pela primeira vez desde que existe o estádio municipal, a Marinha Grande não está representada nos Nacionais de seniores, como tal esta é uma época de excepção (que muito provavelmente passará a ser a regra), ou seja, não havendo nenhum clube nos Nacionais de seniores, então terá que ser tomada uma medida excepcional, por quem de direito (leia-se: o executivo camarário) e nesta época parece lógico que a excepção passa pela equipa mais representativa da Marinha Grande, que será o AC Marinhense, uma vez que o SL Marinha e o GD "Os Vidreiros" militam numa divisão inferior e o ID Vieirense dispõe de instalações próprias altamente subsidiadas pela autarquia, com um executivo da mesma cor política do actual, no entanto essa utilização deve ser paga, por um valor no mínimo igual ao que a UD Leiria pagou para utilizar o estádio municipal em épocas passadas. Ou seja, não pode ser com base em vassalagem provinciana por parte de autarcas e funcionários camarários como aconteceu nesse triste episódio da incompetência do executivo liderado por Álvaro Pereira, seguido do episódio dos sintéticos acordados com base nos projetos que já haviam dado entrada na câmara, onde até Garcia e Vidreiros se preparavam para receber o tapete verde, apesar dos primeiros não terem futebol sénior e os segundos não terem equipas de formação, no entanto tudo não passou de promessas de quem faz da aldrabice a sua forma de estar na vida e, pasme-se, o AC Marinhense ficou com um relvado que não prometeu a ninguém que ia pagar, reconhecendo não ter capacidade para tal, mas que agora não pode utilizar porque ninguém o paga, mas lá vai utilizando, coisa que não consigo entender...ou pode, ou não pode. Decidam-se...
Bem, mas voltando ao problema da utilização do estádio municipal, se noutras épocas esta decisão for menos lógica, do que, a meu ver, acontece na presente, por haver mais que uma equipa no principal escalão distrital ou todas na I Divisão, então esta situação, terá que ficar desde já definida e, nesse caso, a prioridade deverá ser dada a quem não dispõe de instalações próprias condignas e o solicite, podendo ser partilhado, tal como aconteceu recentemente entre UD Leiria e AC Marinhense, no entanto a utilização deverá ser paga e a compensação para quem utiliza instalações próprias também terá que ser sempre acautelada.
Muita prosa, é verdade, mas são só sugestões de quem sendo da Marinha Grande já aí não reside e vê este episódio com equidistância, porque gosto de todas as equipas marinhenses e gostaria tanto que os marinhenses (ou marinhotos para não confundir com os adeptos do clube da Portela) se entendessem, a vida já está tão difícil para todos os dirigentes, não vale a pena complicarem ainda mais. Canalizem as vossas energias para trabalhar bem para o futuro do desporto marinhense, começando, digo eu, por retirar da Câmara os incompetentes que têm dirigido os destinos autárquicos nos últimos anos...
Para estes digo, sem rodeios, sejam dignos e tomem decisões, mesmo que difíceis, porque foi para isso que foram eleitos e é para isso que vos pagam.
O Marinhense está ferido e passa por dificuldades enormes, fruto de uma década em que teve à frente um alcoólico, mera figura de corpo presente para encobrir vaidades alheias e desbaratar o património que outros antigos presidentes, como Fernando Barros, João Eusébio e o saudoso José Agostinho, amealharam enquanto presidentes. Agora restam os que gostam mesmo do clube e o ditado é certo: A leão ferido até os burros dão coices!
ResponderEliminarO problema do Marinhense não foi o Hélder, mas sim o fato de a camara ter fechado a torneira dos milhoes
ResponderEliminarA Câmara nunca colocou milhões no Marinhense. Aliás, de há 20 anos para cá, os executivos camarários têm atacado bastante o clube.
ResponderEliminarNeste momento, na Marinha Grande, ninguém põe dinheiro no futebol como acontecia antes.
E a cidade também aburguesou. Hoje em dia ninguém quer saber do futebol da cidade. Só interessa o Benfica e o Sporting.
Bom dia,
ResponderEliminarSó agora li o texto do anónimo das 9,05 do dia 10 do corrente.
Numa prosa extensa e tentando dar a entender ser atê certo ponto isento na apreciação deste assunto é apenas isso mesmo, uma tentativa de isenção, porque aqui e acolá se vai vendo que a pretensão é influenciar quem lê esse comentário.
Em jeito de esclarecimento quero apenas lembrar esse amigo que os relvados municipais de relva natural têm uma carga de utilização limitada (6 horas semanais incluindo um jogo) e portanto ficou decidido à muitos anos(cerca de 15/17) numa reunião entre os clubes e a autarquia que a a utilização desses espaços seria feita apenas e tão somente por clubes que tivessem equipas a disputar campeonatos nacionais.
O A C Marinhense esteve nessa reunião e e foi o principal responsável por esse dito regulamento.
Portanto é apenas necessário o amigo informar-se de quantas equipas existem na Marinha a disputar campeonatos nacionais e confirmar se existe espaço para equipas dos distitais lá poderem treinarve jogar.
Quanto ao relvado da portela o amigo também se deveria informar melhor e não deixar duvidas a quem lê o se comentário:
O relvado da portela está devidamente legalizado para nele se disputarem jogos de campeonatos distritais.
Penso que o amigo se realmente é da Marinha Grande deve informar-se melhor das reais dificuldades de todos os clubes e não tomar partido por um só clube que ao longo da sua história recebeu mais ajudas sozinho que tos os outros juntos.
Será que o S.L Marinha me pagou a mim,como munícipe,o terreno onde joga?E a relva sintética quem lhe a pagou?Com isto não pretendo mais beneficios para uns que para outros,apenas por os pontos nos is.
ResponderEliminarAinda bem que o anónimo das 10,10 acusou o toque e respondeu.
ResponderEliminarAgora já se compreende o teu comentário anterior.
ès daqueles que falam pela voz do dono.
Não sabes o que dizes, limitas-te a mandar bocas para o ar como fazem todos os do teu Klube. Mas sempre te digo estás enganado co aporta onde julgas estar a bater, estou-me borrifando se julgas que sou do Lisboa Marinha o que te quero dizer é que penso pela minha cabeça e também te digo ainda bem que há novos clubes na nossa terra e que não se deixam enganar por pessoas como tu que toda a vida mamaram da cãmara e agora cospem no prato. Sabes averdade meu?
EXISTEM 4 CLUBES NA MARINHA QUE DISSERAM A PESSOAS FANÁTICAS COMO TU.........BASTA
Meu caro, quem fez o primeiro comentário extenso, não é a mesma pessoa que depois lhe respondeu. Não me vou aludir ao facto deste ou aquele clube terem sido beneficiados com subsídios, cedência de terrenos, relvados ou seja lá o que for. Apenas, e reforço, apenas estou a olhar para a presente época e para as futuras, entendam-se de uma vez por todas. Se assim não for, jamais passarão do estado medíocre em que o futebol marinhense se encontra. Tanto ódio, só poderá vir de problemas pessoais que os dirigentes transportam para os clubes.
ResponderEliminarO meu SL Marinha foi o que criou excelentes promessas em tempos, casos de Ricardo Jorge ou João Ricardo e no pelado da Ordem. Sem as condições que hoje abundam e nem promessas conseguem criar.
Enquanto não houver um autarca com a coragem de colocar ponto final a esta guerra absurda entre o Marinhense e SL Marinha e agora também com os outros (quer sejam uma empresa privada, um grupo de veteranos, uma dúzia de meninas ou um grupo de frequentadores de bares, que gostam de jogar ao domingo), esta pobreza não irá terminar.
Já não resido na Marinha Grande, mas contribuo com muitos dos meus impostos para esse concelho e é com mágoa que vejo distribuir os dinheiros públicos de forma tão pouco séria. Eu não entro em guerrinhas, apenas digo o que penso e, eu sim, pela minha cabeça, sem preconceitos nem fanatismos barrocos.
Nada me move contra nenhum clube, mas respeito muito todos eles e o que querem fazer ao AC Marinhense não me parece nada justo.
Entendam-se...se forem pessoas de bem.