quinta-feira, abril 24, 2014

Golo de Rúben Martins garante final ao Sporting de Pombal

Num jogo onde as equipas se mostraram cautelosas, Rúben Martins foi o trunfo de Fernando Mateus, e bastaram-lhe apenas quatro minutos em campo, para marcar o golo decisivo que apurou a equipa do Sporting de Pombal para a final da Taça Distrital de Leiria.
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 Meia-final da Taça Distrital de Leiria - Seniores
Estádio Municipal de Pombal, em Pombal
Árbitro: António Nobre
Auxiliares: Luís Sacramento e Micael Rodrigues
Espectadores: 200 Espectadores
SC Pombal 1 – ID Vieirense 0
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SC Pombal 1: Sérgio Fonseca, Lagoa, Baresi, Lomba, João Miguel, Cristiano (Pimenta, 90+3 min.), João Pinto (Cap.), Rica (Nélson Brites, 83 min.), Miguel Xavier, Diogo Neves, Miguel Carvalho (Rúben Martins, 66 min.)
Não Jogaram: Pesca, Tiago, Dani
Treinador: Fernando Mateus
Adjunto: Pedro Paraíso
Delegado: Leonardo Araújo
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ID Vieirense 0: Emanuel, Fred Machado, César Índio, Bruno Ferreira, Luís Féteira (Ricardo Neto, 76 min.), Sérgio Letra (André Cruz, 73 min.), Gata (Cap.), João Leal, Luís Tiui (Miguel, 65 min.), Eduardo Valente, Júlio Gomes
Não Jogaram: Alain, Milton, Diogo Botas, Rafael Crespo
Treinador: Bruno Ramusga
Adjunto: Mário Leal
Delegado : Lourenço
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Ao Intervalo: 0-0
Marcadores: 1-0 Rúben Martins (70 min.)
Acção Disciplinar: Amarelo a Sérgio Letra (24 min.), Baresi (34 min.), Luís Tiui (36 min.), Lagoa (47 min.), Luís Féteira (48 min.), João Leal (87 min.).
Sendo um jogo a eliminar, as duas equipas abordaram o início de jogo com redobradas cautelas, e a procurarem não arriscar muito. No entanto, paulatinamente o Sporting de Pombal foi tomando conta do jogo, e sem ter um domínio avassalador, foi empurrando o Vieirense para o seu último reduto. Assim, depois de aos 19 min., João Pinto ter uma boa jogada individual a obrigar Emanuel a uma defesa atenta, aos 26 min., é Diogo Neves, que após um bom trabalho de João Miguel na esquerda, remata oportuno e envia a bola ao poste direito da baliza de Emanuel. Com excepção destes lances, o jogo seguia num ritmo monótono, e com as duas equipas a encaixarem-se e a não haver lugar para grandes rasgos individuais.
A 2ªParte começa com uma equipa do Sporting de Pombal mais pressionante, e aos 54 min., João Pinto trabalha bem na direita, cruza, e Miguel Carvalho em boa posição, a cabecear fraco e à figura de Emanuel. Aos 62 min., é Diogo Neves que tem uma perdida escandalosa, após passe de Cristiano, e em excelente posição, remata fraco, quando tinha tudo para inaugurar o marcador. Adivinhava-se o golo do SC Pombal, e foram precisos apenas mais oito minutos, para o recém entrado Rúben Martins, inaugurar o marcador. Lançamento comprido para as costas da defesa do Vieirense, Rúben a conseguir ganhar em esforço sobre um defesa, e só com Emanuel pela frente, remata sem hipóteses e faz o 1-0 para o Sporting de Pombal.
A partir daqui, o jogo partiu completamente, em desvantagem, e com pouco tempo para jogar, o Vieirense passou a arriscar mais, o que foi aproveitado pelo Sporting de Pombal para lançar rapidíssimos contra-ataques, com João Pinto, aos 85 min., e depois de ter apanhado em contrapé toda a defesa do Vieirense, e só com Emanuel pela frente, a rematar fraco e a permitir a defesa deste para canto. Grande perdida. O Vieirense ia procurando responder, mas fazia-o sempre de uma forma incipiente e que facilmente era anulada pela defesa do Sporting de Pombal. Só aos 86 min, e no seguimento de um canto, Bruno Ferreira remata com algum perigo, mas para defesa tranquila de Sérgio. Praticamente na resposta a este lance, novamente o Sporting de Pombal a criar muito perigo, com João Pinto na cara de Emanuel, e com tudo para fazer o golo, a optar pelo passe, com a defesa do Vieirense a conseguir fazer o corte. Má opção do capitão do Sporting de Pombal.
Vitória justa do Sporting de Pombal, que sem ter tido um domínio avassalador, foi em grande parte do jogo a melhor equipa, marcou um golo e ainda desperdiçou três oportunidades flagrantes de ampliar a vantagem. Quanto ao Vieirense, talvez devido à importância do jogo, não se mostrou com a mesma acutilância e ousadia que tem demonstrado ao longo da época.

Quanto a arbitragem de António Nobre e seus pares, nada a apontar, o jogo foi fácil e ele também não complicou. Boa arbitragem.

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